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14.8.16

DILMA- A RAINHA XEPA

Posted: 14 Aug 2016 01:58 AM PDT


Tudo indica que o Marcelo Odebrecht vai entregar a Dilma no processo em que ele é réu na Operação Lava Jato.  O juiz federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, prorrogou por mais duas semanas a audiência que seria realizada no processo da Operação Xepa, um desmembramento da Operação Lava Jato, à espera da delação do empreiteiro. 


O juiz Sérgio Moro, aguarda para próximos dias, a delação premiada do Marcelo Odebrecht, dono da maior empreiteira do País. No processo, a Operação Xepa, os réus no processo o marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Santana, já fizeram as delações premiadas, alegando ter recebido o pagamento da campanha presidencial da Dilma em 2010, via caixa 2, recebido no exterior. 


Paralelamente, a Dilma vai ser julgado pelo Senado Federal o impeachment do cargo de presidente da República. O julgamento, será conduzido pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF. O julgamento deverá ser iniciado no dia 25 próximo e deve estender até o dia 31. 

Destituído do cargo de presidente, Dilma Vana Rousseff se tornará cidadã comum, perdendo o privilégio do foro privilegiado. Assim sendo, Dilma deverá se tornar ré no processo da Operação Lava Jato, conduzido pelo juiz Sérgio Moro. 

Dilma, da condição de testemunha do processo que corre contra João Santana e Mônica Moura, delatores premiados, deverá se tornar a principal ré do processo sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba. Dilma deverá, como ré, responder o processo em prisão domiciliar no seu apartamento de Porto Alegre, sem o uso de tornozeleira. É previsível que a Dilma, na condição de ré, não poderá se ausentar do País, como ela tem dito na imprensa. 

Finalmente, a Dilma será como ela sempre quis ser, uma rainha.  Dilma será a rainha da "Xepa" da feira, do casal Santana. 

3.8.16

quem ganha e perde com Meirelles!

Posted: 01 Aug 2016 01:11 PM PDT

Quem ganha com Meirelles:

1. Ganham os agiotas internacionais que aplicam em títulos do governo federal, atrás da taxa de juros reais a mais alta do mundo.  



2. Ganham os banqueiros que tem fabulosos lucros com juros reais acima da inflação. O Meirelles paga taxa Selic altíssima para enriquecer meia dúzia de família de banqueiros, incluindo ele próprio.


3. Ganham os empresários que receberam os empréstimos do BNDES, à jutos subsidiados. O Bolsa Empresários foram dados para empresários trambiqueiros, amigos do Palácio do Planalto.



Quem se mantém com Meirelles:

1. Mantém-se neutros, os funcionários públicos que tiveram os seus salários corrigidos pela inflação. 




Quem perde com o Meirelles:

1. O povo perde com os alimentos subindo muito mais do que a inflação oficial e que vê a sua renda ter o valor de compra cada vez mais reduzido.



2. Os empresários do setor produtivo perdem ao ver a demanda de seus produtos cada vez mais reduzida, em função da perda do poder aquisitivo da população.



4. O agronegócio perdem com a falta de investimentos na infraestrutura rodo-ferro-portuária, para escoamento dos seus produtos.

5. Perdem os trabalhadores pelas demissões provocados pelas falências e fechamento de empresas industriais, comerciais e de prestações de serviços.



6. Perdem os aposentados por ver minguar o poder de compra dos seus minguados benefícios. 



7. Perdem a juventude brasileira por falta de perspectivas para o futuro.




8. Perdem o povo brasileiro pela perda de autoestima e por falta de perspectiva de desenvolvimento sustentável do País.

Ossami Sakamori
@Brasillivre

21.7.16

Posted: 21 Jul 2016 05:22 AM PDT
Infelizmente, chego a triste conclusão de que o Brasil não será protagonista do mundo por muito tempo. O País é medíocre em quase tudo. Dito em expressão popular, o Brasil é um país de bananões. Michel Temer é a cara do Brasil. Temer é presidente, que nunca foi protagonista no mundo político. Temer foi presidente do PMDB, exatamente, por ter a característica, de quem não é estrela. Temer nunca poderá se igualar ao Tancredo Neves ou Ulysses Guimarães.

Exatamente por não ter característica de ter visão própria do País e para o País, Temer foi buscar para chefiar a equipe econômica, a função mais importante no meio da mais grave crise econômica desde 1929, o ex-presidente do Banco Central, por 8 longos anos, do governo Lula da Silva. Meirelles é banqueiro e foi executivo do grupo suspeito de enriquecimento às custas do Bolsa Empresário. Pior credencial não poderia ter, o de ter sido formulador da política econômica do governo PT.  

Henrique Meirelles foi responsável para formulação da política econômica para enfrentar a crise econômica mundial, o "marolinha" do Lula da Silva. Henrique Meirelles foi responsável pelo dólar baixo (real valorizado) para produzir a sensação de bem estar e a sensação do poder de compra à população brasileira. Deu no que deu. O País paga o "almoço" que parecia ser "grátis", mas que não era. O País está no meio de maior crise econômica desde a grande depressão mundial do século passado.

Mais de dois meses passados desde a posse, a equipe econômica, mostra para praticar a fórmula ortodoxa neoliberal do FMI. Meirelles foi presidente do Bank of Boston e Goldfajn foi diretor do FMI. Ambos estão a privilegiar o setor financeiro especulativo em detrimento ao setor produtivo. A equipe econômica comete os mesmos erros da política econômica e monetária que levou ao estado de letarrgia. O maior feito até este momento é estacionar a trajetória da retração da economia. Nada mais. 

Até este momento, o ajuste fiscal é única bandeira do governo Temer. O crescimento da economia está por conta do efeito psicológico, segundo presidente Temer. Não há sinalizações que leve o País ao desenvolvimento sustentável. Os motivos inha da descrença estão na matéria postada no meu blog, com algum economês no Brasil liberal.

O Brasil precisa apresentar crescimento acima da média de crescimento do PIB do mundo, que está em 3,4%, para anular o fosso que separa o País das maiores economia do mundo. O quadro abaixo mostra a distância que separa o Brasil das outras potências do mundo. 

1 Estados Unidos17,947,000
 União Europeia16,220,370
2 China10,982,829
3 Japão4,123,258
4 Alemanha3,357,614
5 Reino Unido2,849,345
6 França2,421,560
7 Índia2,090,706
8 Itália1,815,757
9 Brasil1,772,589
10 Canadá1,552,386
11 Coreia do Sul1,376,868
12 Rússia1,324,734
Grosso modo, somos 1/10 da economia dos Estados Unidos e 1/6 da economia da China. A posição relativa do País no ano de 2016 não melhorará em nada, pois vamos amargar retração próximo de 3,5%, distanciando ainda mais dos países com posições destacadas no mundo global. E a equipe econômica comemora que a economia parou de cair. 

O País tem pressa e necessidade de crescer. O País tem potencial para crescer acima da média mundial (3,4% ao ano), pela posição geográfica no planeta. O Brasil tem urgência em encontrar o caminho do crescimento sustentável, sob pena de continuar excluído da posição de protagonista do mundo global. O País, até o momento, tem demonstrado de que não há agentes públicos e privados comprometido com o desenvolvimento sustentável. O País não cresce apenas pelo fator psicológico como quer o presidente Temer. 

Na condição de brasileiro nato, 72 anos bem vivido, digo com toda convicção de que "Brasil é um país medíocre!". 

Ossami Sakamori



16.6.16

Chega de Dilma

Posted: 15 Jun 2016 01:38 PM PDT
 Crédito da imagem: Veja

Eu me recolhi num canto diante de tanto jogo de cenas na política brasileira, mesmo porque não sou detentor de nenhum mandato parlamentar ou exerço qualquer cargo institucional. Não sou deputado, não sou ministro do governo atual, não fui ministro do governo anterior, nem deste sou, e longe de ser um ministro do STF. 

Assisto diariamente, o noticiário da grande imprensa, sobre o que acontece nos bastidores da política e da Justiça brasileira, por dever de ofício, para tentar informar aos leitores deste blog, a situação do quadro econômico, político e institucional do País.

No momento, a Comissão do impeachment da Dilma, está ouvindo um dentre 40 testemunhas à favor da Dilma. Primeiro, que as testemunhas são altamente comprometidas por ter servido à presidente Dilma, que depõe à favor dela porque temem represálias numa eventual volta. Dilma assiste de camarote, do Palácio da Alvorada, que deveria ser a residência oficial do presidente Temer, sustentada pelo dinheiro do contribuinte. 


Dilma já foi acusada pelo delator premiado Marcelo Odebrecht de que ela teria pedido dinheiro em forma de caixa 2 para sua campanha presidencial em 2014. Dilma foi acusada por outro delator premiado, o Nestor Ceveró, de que ela sabia das maracutaias e propinas que correram na compra da Refinaria Pasadena nos Estados Unidos. Justiça, por enquanto, se emudeceu. A Justiça vala para uns, mas não vale para outros. É assim que funciona em Brasília.

Esta senhora, a Dilma, tem a ousadia de querer se postar ao lado do presidente Temer, na cerimônia de abertura das Olimpíadas, no mês de agosto, no Rio de Janeiro. Só faltava esta! O Brasil apresentar ao mundo que existe dois presidentes, a presidente afastada Dilma e o presidente de fato Michel Temer. É por estas e outras que o País é conhecido como "república de banana" ou "republiqueta de quinta categoria".

O País não deve ter dois presidentes! Fico indignado com esta situação. O imobilismo do Judiciário para resolver de uma vez por toda, sobre crimes cometidos pelos chefes da facção criminosa, Dilma e Lula da Silva, sob alegação de "foro privilegiado", é uma afronta às próprias instituições da República e ao próprio povo brasileiro. 

As instituições da República como a presidência da República, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, deveriam estar mais atuantes. Garanto que, se a Dilma e o Lula da Silva fossem um cidadão como qualquer um de nós, já estariam amargando cadeia na Papuda ou na Penitenciária de Pedrinhas. 

Esta morosidade em resolver os crimes comuns de ladroagem aos cofres públicos praticados pelos figurões da política brasileira, deixa o povo descrente em tudo que acontece em Brasília.

Clique e leia ~~~>  matriz econômica liberal

Para reles cidadão como eu, você e nós, não temos alternativa senão a volta às ruas e fazer "pressão" aos que se acham "donos do Brasil". 


Ossami Sakamori

9.6.16

acorda TEMER

Acorda Temer, enquanto há tempo de salvar o País!

Crédito da imagem: Estadão

Vi na grande imprensa trechos do pronunciamento do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dirigido aos empresários no Palácio do Planalto. Fiquei sem saber o que falar com tamanha ingenuidade (sic) do ministro com referência à grave crise que o País atravessa.

Disse ele, segundo a grande imprensa: "Estamos vivendo a crise mais intensa da história do Brasil. Vamos esperar, mas não será surpresa se contração (retração) deste ano for a mais intensa desde que o PIB começou a ser medido, no início do século XX".  "É uma crise que gerou 11 milhões de desempregados. Temos que reverter esse processo", ainda segundo Meirelles.

Eu não sei bem se eu rio ou choro ao ouvir afirmação desse tipo de um ministro de Fazenda de um País, que está em "retração" na economia há pelo menos 2 anos. O que me deixou preocupado, também, é que o ministro da Fazenda considera o número de desempregados como sendo 11 milhões. O número total de "desocupados", incluindo trabalhadores "desempregados" que estão recebendo seguro desemprego, soma cerca de 22 milhões. 

A crise econômica que passa o País não se restringe ao "rombo" do resultado fiscal das contas do governo e nem tão pouco pelo número de desempregados que para Meirelles é de 11 milhões e para mim é de 22 milhões. O buraco está mais para baixo!

As medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, por enquanto, se resume em "ajustes fiscais" das contas do governo federal. Acatando a medida proposta por Meirelles, o Congresso Nacional aprovou o "rombo" no resultado primário de R$ 170 bilhões. Executar o Orçamento da União realista é apenas condição mínima para uma boa política econômica. Significa que o governo federal vai acrescer os R$ 170 bilhões no montante da dívida pública federal. Isto não é motivo para comemoração. 

Para um País que enfrenta a "pior crise" desde o século XX, quando começou a ser medido o PIB, o Meirelles não foi explícito, mas ele quis referir-se à "depressão mundial" de 1929. Dentro desse quadro da economia, o "ajuste fiscal" proposto pelo Meirelles, é apenas cumprimento de um "dever de casa", mas que não é medidas de "saída" para a grave crise econômica. Tanta ingenuidade me faz chorar!

Para que o País retorno ao ciclo de desenvolvimento sustentável, é necessário tomar medidas que tenha mais corpo e substância, sustentado numa nova matriz econômica liberal proposta no e-book disponível, gratuitamente. Portanto, alternativa há para tirar o Brasil do atoleiro que se meteu. 

Há saída para a grave crise econômica que passa o País. Há que os administradores público, não só ministro da Fazenda ou presidente do Banco Central, mas sobretudo o presidente da República, tenham visão global e terem coragens suficiente para enfrentar o "establisment" e implementar os ajustes necessários. 

Clique ~> Mariz econômica liberal <~ gratuito.

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Ossami Sakamori

3.6.16

dilma ai dar o golpe!

Posted: 02 Jun 2016 01:05 PM PDT
 Crédito da imagem: Exame

Há um golpe em andamento em Brasília, precisamente no Senado Federal. O golpe é o retorno da presidente Dilma ao poder, inviabilizando o processo de impeachment, via compra de votos dos senadores. 

Fazendo oposição ao governo Dilma desde 15 de fevereiro de 2012, portanto há mais de 4 anos, fui criando fontes de informações seguras, até pelo processo natural. O nosso índice de acerto está em 90%. Preste atenção na denúncia que estou a fazer. 

O Brasil enfrenta crise de informações. A grande imprensa noticia os fatos já acontecidos. A grande imprensa não emite opinião, pelo contrário, omite. A grande imprensa tem medo do poder constituído. A grande imprensa tem medo de retaliações, numa eventual volta da presidente licenciada Dilma. Foi assim, até o afastamento da Dilma e está sendo assim, pós afastamento da Dilma. A grande imprensa teme a volta da Dilma e sofrer retaliações.

Há no Senado Federal o processo de "compra de votos" dos senadores obscuros, muito deles suplentes para votar contra o impeachment da Dilma. Há uma zona cinzenta no Senado Federal composto pelos senadores biônicos ou senadores de plantão, que se vendem por pouco dinheiro. São senadores que não tem compromisso com o eleitorado.

Nos últimos dias, ficou intenso o movimento de oferta de compra de votos, com "dinheiro vivo", com coordenação da ex-ministra de agricultura, hoje senadora. O volume de dinheiro é muito alto, para deixar qualquer suplente de senador resolver a sua vida particular, são R$ milhões em "dinheiro vivo". 

Para que a presidente Dilma não seja cassada, basta que 5 ou 6 senadores mudem de posição para "derrubar" a maioria absoluta necessária para o impeachment da Dilma. Para impedir o impeachment basta votos de 28 senadores, sendo que alguns já são da base aliada do PT. Falta muito pouco para conseguir os votos necessários para absolver a Dilma. A ex-ministra da Agricultura sabe disso. Ela tem muitos R$ milhões para comprar meia dúzia de senadores contra o impeachment.

O impeachment da Dilma, nunca esteve tão vulnerável como agora! Dilma vai dar golpe!

Ossami Sakamori













31.5.16

Michel Temer e a política de juros

Posted: 31 May 2016 01:17 AM PDT

Amanhã, quarta-feira,  está agendada a sabatina do Ilan Goldfajn (leia-se goldfain) pela Senado Federal. O plenário do Senado deverá votar na sequência para que o presidente do Banco Central indicado pelo presidente Temer, possa participar da próxima reunião do COPOM. Aproveito para reproduzir o texto do e-book de minha autoria Brasil tem futuro? , para entender como importante é, a indicação do presidente do Banco Central, dentro do quadro de depressão em que o País se meteu. 

Eu disse no e-book:

Um dos maiores equívoco da política econômica "neoliberal" dos últimos 22 anos é a "política de juros". Brasil se porta como um país de economia estável como Estados Unidos, Alemanha ou Japão. Brasil está longe de ter os indicadores comparáveis com aqueles países desenvolvidos. No entanto, os sucessivos governos "neoliberais", tanto PT como PSDB, praticaram "fórmula clássica" recomendada pelo FMI e outros organismos de fomento ao desenvolvimento. Com Meirelles na Fazenda, o governo Temer não será diferente.

O Banco Central do Brasil tenta controlar a inflação apenas com a "política de juros", mesmo no ambiente de inflação próximo de dois dígitos (acima de 10%). Isto é um tremendo equívoco! A taxa de juros praticados pelo Banco Central, Selic a 14,25%, por exemplo, embute o "juro real" próximo de 5% ao ano. O Brasil paga juros reais, segundo maior entre 40 maiores economias do mundo, atrás apenas da Turquia! O que serve para economia com inflação dos países do primeiro mundo, não serve para o Brasil. As condições macroeconômicas são totalmente diferentes entre o Brasil e os países desenvolvidos para serem adotados os mesmos critérios. 

No ambiente econômico com juros reais muito acima da inflação, não controla a inflação, mas "realimenta" a própria inflação. O fato é que o Brasil está precisando financiar a sua dívida pública com dinheiro dos especuladores nacionais e estrangeiros. Só como informação, cerca de 17% da dívida pública bruta é financiada pelos especuladores estrangeiros, que eu chamo de "agiotas internacionais". A distorção acontece porque o Banco Central do Brasil tenta evitar a fuga do capital especulativo estrangeiro, pagando juros "abusivos". Isto que é a realidade!  O resto é conversa para boi dormir.

Uma boa "política de juros" aliada à "política cambial" e rigoroso "controle do expansão da base monetária", poderão induzir a economia a tomar o rumo do desenvolvimento sustentável do País, no curto prazo. A "política de juros" e a "política cambial" deverão perseguir a meta de inflação e a meta de crescimento. O Banco Central tem diversos instrumentos para estabelecer a "calibragem" dos "juros" e do "câmbio" em níveis adequados para alcançar as metas preestabelecidas.  

A "dogma" de que o Banco Central deve ser "independente" do governo é uma "falsa tese" que é aceita e adotada na prática pelos formuladores da política econômica dos sucessivos governos "neoliberais". Imagine se o FED praticasse política monetária na contra mão do presidente da dos EEUU ou que o Banco Central europeu ousasse divergir do(a) pensamento do(a) chanceler da Alemanha. 

O Banco Central independente, não existe na prática. Banco Central independente é falsa dogma. Banco Central de qualquer país está interdependente com o governo em exercício. É impensável que o Banco Central existisse apenas no controle da moeda, sem se preocupar com a realidade econômica do País.

No Brasil dos governos "neoliberais", o ministro da Fazenda vai para um lado e o presidente do Banco Central vai para outro lado. Cada um rema para direção diversa e muitas vezes opostas. Essa queda de braço entre o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central torna-se visível até para leigos. O fato é que no Brasil, o presidente ou a presidente da República não dá diretriz para que ambos caminhem no mesmo sentido. Infelizmente, o Brasil é desprovido de presidentes competentes na área econômica. 

A consequência nefasta desta "política econômica" equivocada é a transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. Pelos indicadores econômicos atuais, 96% da população, cerca de 196 milhões, transferem cerca de R$ 200 bilhões por ano para os "agiotas internacionais" e para 4% ou 8 milhões da população brasileira. Nunca se viu tamanha transferência de renda dos mais pobres para mais ricos com a justificativa de "controle da inflação". 

Não vou aqui estabelecer especificamente, em números, as metas de inflação e de crescimento do País, nem tão pouco colocar aqui, a política de juros e a política de câmbio, porque é tarefa da equipe econômica do presidente da República. O que vale é a tese defendida aqui na nova matriz econômica proposta por este editor. 

Se deixar que eu desenhe a política econômica, farei que o Brasil cresça 6% por ano, ao longo de décadas, com moeda estável. Diante do quadro de "depressão", de queda contínua do PIB e consequentemente o número de desempregado em ascensão, a medida mais importante deveria ser o corte da taxa de juros Selic para algo como 0,5% abaixo da taxa de inflação presente. Para a taxa Selic ligeiramente abaixo da inflação, há que mexer no depósito compulsório de bancos e nos percentuais de aplicação dos fundos de investimentos em títulos públicos. Solução tem. No entanto, um presidente do Banco Central do setor bancário, hesitará em tomar  as medidas propostas por mim.

O Brasil é um país que tem todos ingredientes para elaborar um plano de desenvolvimento sustentável. É imprescindível, para que isto possa acontecer, que o País tenha um presidente além de probo e competente, um presidente da República que tenha competência para dar indicação segura ao novo presidente do Banco Central.



Solução para o País em crise ~> Brasil tem futuro? <~ clique 

O Brasil tem potencial para crescer sustentavelmente por várias décadas. Para isto, basta que o presidente da República olhe não só o próprio umbigo, mas sobretudo, olhar o horizonte do seu povo, levando em conta toda potencialidade que o País oferece. 
Ossami Sakamori