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24.8.15

lula e dilma

Quem diria, Temer vai de Cunha!

Crédito da imagem: Estadão

Há um movimento de rebeldia nascido após denúncia do Eduardo Cunha pelo Procurador Geral da República. Trata-se da aproximação do vice-presidente Michel Temer com o presidente da Câmara Eduardo Cunha para se afastar politicamento da presidente Dilma. Aparentemente, até agora, o PMDB esteve ao largo da denúncia do presidente da Câmara no STF.

Há dois motivos principais desta repentina mudança do Michel Temer, que agora se alia ao Eduardo Cunha. O primeiro motivo é que o Michel Temer vê insustentável a apoio ao governo Dilma, diante das manifestações da população demonstradas nas ruas. Ele é matreiro, do interior de São Paulo, não quer perder o bonde da história. Ele se prepara para ocupar o cargo de presidente da República numa eventual renúncia da presidente Dilma. Num amplo, acordo que ele próprio articula, Michel Temer quer governar o restante do mando da Dilma.

O segundo motivo que é mais forte do que o primeiro é a denúncia do seu nome pelo delator premiado Júlio Camargo, de que além do Eduardo Cunha, inclui os nomes do Michel Temer e do Renan Calheiros no recebimento de propinas, via lavador de dinheiro Fernando Soares, o Fernando baiano. Colocado na vala comum, não resta alternativa a não ser ficar do mesmo lado do Cunha, uma vez que as acusações. Não, não é pelo amor ao colega do PMDB Eduardo Cunha, certamente. 

Segundo o jornal Estadão, o vice-presidente Michel Temer, teria procurado o FHC, para um amplo acordão que envolveria a uma ala do PSDB, com o apoio do ex-presidente ao nome dele para substituir numa eventual renúncia da Dilma. Esse acordão não passaria pelo pedido de impeachment, mas a renúncia da Dilma. É o que pretende Michel Temer, com a aproximação do Eduardo Cunha.  Só resta saber se combinou com a Dilma sobre a renúncia.

Dentro deste acordão, o senador Renan Calheiro deve tomar o mesmo destino do Michel Temer. Com certeza, o senador Renan Calheiros deverá desembarcar do apoio que vinha dando a Dilma nos últimos dias à presidente Dilma. Após a revelação de que seu nome está entre os acusados pelo mesmo delator do Eduardo Cunha, o Júlio Camargo, certamente estará na mesma trincheira dos dois outros membros do PMDB, o Cunha e Temer.

A essa altura dos acontecimentos, a Agenda Brasil, que já nasceu fraco, deve ir para espaço definitivamente. Em poucos dias, veremos o "trio", Cunha, Temer e Renan no mesmo palanque pedindo a renúncia ou impeachment da Dilma. Na política é assim mesmo, se alguém procura coerência, não vai encontrá-la.  Os políticos, como dizem no linguajar popular, são como bagres ensaboados!

Na verdade, na verdade, é queda de braça entre as facções criminosas que estão permeados nos três poderes da República. Para nós, povo, cabe escolher o lado "menos ruim". Cabe ao povo, impor ao lado menos ruim da política brasileira, compromisso mínimo de "probidade e moralidade" na administração pública. Na política, ninguém pode ficar de calça arreada! 

Segundo round: Temer vai de Cunha!

Ossami Sakamori

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