Lawrence Pih, diretor executivo e proprietário de Moinho Pacifico Industria e Comercio, disse ele tomaria parte na campanha da Silva se for solicitado por ela. Ele disse que ele se distanciou do partido dos trabalhadores nos últimos cinco ou seis anos por causa de um desentendimento com as medidas de "populista" que foram adotados.
Pih, 72, suportou a falhada candidatura presidencial do Luiz Inácio Lula da Silva em 1989, quando Mario Amato, então chefe da Federação industrial de São Paulo, disse 800.000 empresários deixaria o Brasil se vencer o ex-líder da União. Ele também apoiou campanhas bem sucedidas de Lula em 2002 e 2006. Em 2008, Pih disse que ele favoreceu a mudar a Constituição para permitir que Lula se candidata-se a um terceiro mandato em 2010. Agora Pih diz que ele está pronto para dar o financeiro e intelectual apoio a Marina Silva, que abandonou o partido dos trabalhadores em 2009.
Silva, uma antiga doméstica e seringueira, venceria Dilma em uma votação de segundo turno dia 26 de outubro, segundo duas pesquisas publicadas esta semana. Ela se comprometeu a conceder a autonomia do banco central para definir a política monetária, retardar a inflação e desfazer as medidas fiscais que motivaram um downgrade da dívida soberana. Ela também disse que ela não pretende concorrer a um segundo mandato consecutivo, como permitido pela Constituição.
'Estado deplorável'
"A economia brasileira está em um estado tão deplorável que você terá que colocá-la novamente, na faixa" Pih disse em uma entrevista em seu escritório em São Paulo. "Alguém que não pretende concorrer a um segundo mandato tem as condições de tomar as medidas dolorosas necessárias para consertar a economia."
Silva pode angariar 45 por cento na votação de segundo turno em comparação com 36 por cento para Dilma Rousseff, de acordo com uma pesquisa do Ibope. Dilma Rousseff teria apoio de 34% para a primeira rodada votação no dia 5 de outubro, contra 29 por cento para Silva, a enquete mostra. Senador Aécio Neves teria 19 por cento.
Um candidato requer mais votos do que todos os outros candidatos combinados para evitar um segundo turno.
Enquanto o setor privado prefere Neves, muitos executivos de negócios estão agora entendendo que a sua candidatura está a afundar-se e vão votar Silva e evitar mais quatro anos de Dilma, que interveio na economia muito mais do que Lula, Pih disse.
"Como consolidar a candidatura de Marina, estou certo de que recursos financeiros começarão a fluir na direção de Marina," disse o líder de negócios.
Durante os três primeiros anos de Dilma no escritório, a economia cresceu em meio a 4% média anual que fez durante oito anos de Lula. Crescimento mais lento não evitar a inflação de "revitalização". Preços ao consumidor subiram 6,5 por cento em julho, o limite superior do intervalo de destino de inflação do banco central.
O índice Ibovespa, que diminuiu 13% desde que ela assumiu o cargo em janeiro de 2011, subiu de 8 por cento este mês na crescente especulação Dilma não vai ganhar um segundo mandato.
"O que os empresários querem? Qualquer um menos Dilma,"disse Pih.
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