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24.8.14

MARINA SILVA JÁ ALCANÇOU 27 % DOS VOTOS PARA A PRESIDÊNCIA

Inquéritos por telefone sobre as eleições presidenciais do Brasil realizados pelos principais partidos políticos, para o consumo interno, mostram que a senadora Marina Silva já conduz pesquisas nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os dois maiores eleitorados no país.
Silva também ultrapassou o senador candidato presidencial Aécio Neves em Minas Gerais, o estado de origem das Neves, e um lugar onde ele foi um governador muito popular. As pesquisas internas mostram também que a presidente Dilma Rousseff perdeu votos em sua tentativa de reeleição,
As expectativas são de que a pesquisa vem pelo pesquisador Ibope mostrará a Marina Silva, o candidato do PSB, com cerca de 27% das intenções de voto, consolidando sua posição no segundo lugar depois de Dilma Rousseff e garantindo um lugar para ela na segunda rodada. No último inquérito público pelo DataFolha, Silva apareceu com 21% dos votos.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou oficialmente Silva como candidato presidencial do partido até tarde na quarta-feira. 20 de agosto. Seu companheiro será PSB deputado Beto Albuquerque. A decisão foi tomada após uma reunião com representantes das partes que compõem o Unidos pelo Brasil (Unidos para o Brasil) coligação.
Silva tinha sido a companheira no bilhete do Eduardo Campos e está agora a escolha do partido para substituí-lo após sua morte, em um  acidente de avião, no dia 13 de agosto, em Santos, uma cidade costeira no estado de São Paulo.
"Silva vai cumprir todos os acordos assinados pelo ex-Governador Eduardo Campos. Vamos fazer o que o Brasil exige e precisa, e que as pessoas querem. Isto tem tudo sido estabelecido na nossa agenda. "E isso é o nosso compromisso, disse Albuquerque.
Na carta-convite do partido de Marina Silva para liderar a coalizão, membros do PSB reafirmam seu compromisso de estabelecer "um governo que irá descentralizar o poder e ser guiado pela ética política, intransigentemente defendendo  os interesses do povo e servir ao bem comum, com vista a eliminar as desigualdades e promover a inclusão econômica, social e política de milhões de brasileiros que ainda estão no ostracismo do progresso social e econômico e desenvolvimento humano".
Um currículo
Nascido como Maria Osmarina Silva de Souza, no estado do Acre Amazônia brasileira, a ex-senadora e ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva começou sua carreira política, profundamente comprometida com o ativismo do seringueiro de borracha da década de 1980 e os direitos das comunidades da floresta.
Filha de seringueiros, ela teve uma infância pobre. Ela herdou os problemas de saúde relacionados com a contaminação por mercúrio, resultantes de água poluída por atividade de mineração na área em casa.
Só com a idade de 16 anos ela aprendeu a ler e escrever em um programa de  alfabetização de ensino pra adultos desenrolado pelo governo militar na década de 1970. Enfrentando condições extremamente precárias, ela começou um curso de graduação em história na Universidade Federal do Acre.
Ela era um membro fundador da União (CUT a Central dos trabalhadores) e o partido de (PT dos trabalhadores) no Acre. Primeiro ela foi eleita para um cargo público como uma conselheira local na capital Rio Branco, em 1988 e depois como legisladora do estado em 1990.
Em 1994, aos 36 anos de idade, ela se tornou a mulher Senadora mais jovem do Brasil. Ela foi re-eleita em 2002, mas renunciou em 2003 para tomar posse como ministra do ambiente, no termo do primeiro acórdão do então presidente Lula. Ela permaneceu como ministra até 2008, quando ela saiu por desentendimentos com outros membros do governo.
No ano seguinte, Marina Silva deixou o partido dos trabalhadores, em que ela considera como as mais difíceis decisões que ela já fez. Ela entrou para o partido verde (PV) e concorreu à Presidência em 2010, chegando em terceiro no primeiro turno com quase 20 milhões de votos.
Marina Silva manteve-se um membro de PV, até 2011, quando ela decidiu criar um novo partido político. Em 2013, juntamente com outros adeptos, ela anunciou que ela tinha alcançado a adesão necessária para criar a rede de sustentabilidade (REDE). No entanto, algumas das assinaturas foram anuladas pelos registros eleitorais e a festa se tornou inelegível para registrar com a justiça eleitoral.
Em outubro do mesmo ano, ela foi convidada por Eduardo Campos para formar um bilhete para concorrer a Presidência em 2014 e entrou para o PSB como companheira de Campos para a candidatura presidencial. Desde o início, ela anunciou publicamente que ela não iria desistir perseguindo o reconhecimento oficial para a rede de sustentabilidade.
O novo partido se concentra em questões ambientais, sustentabilidade e melhoria das condições de vida para os moradores gerais da população e floresta em particular. Ela também disse que ela vai deixar o PSB para dedicar seus esforços para o novo partido, como logo surge a possibilidade.
Na sequência do fatal acidente de Campos a pouco mais de 50 dias antes da eleição, Marina Silva foi escolhida pelo PSB para substituir Campos sobre o bilhete do partido.
Na primeira eleição enquete após o incidente, que já incluiu o seu nome entre os candidatos presidenciais, ela ficou em segundo com 21% das intenções de voto, que é tecnicamente considerada um empate com o PSDB candidato Aécio Neves.


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