amor

Braz news

BRICKS´TIME

BRICS TIME

18.5.15

O CRIME DA DILMA

Roberto Jefferson pode comer Lula?


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

As estradas paulistas terão 819 radares até o fim do ano. Isto sem contar os 100 radares móveis operados pela Polícia Rodoviária. A notícia maravilhosa - para a indústria das multas de trânsito - é dada pelo Estadão. Foram 3,1 milhões de multas aplicadas em 2014. A média foi de 8.700 motoristas autuados por dia. Muitos são apanhados em "pegadinhas": radares fantasmas, que não são vistos nem anunciados em placas (como manda a lei) ou pegos porque a velocidade permitida muda de uma hora para outra no meio de uma reta ou curva.

Resumo: o poder estatal arrecada uma fortuna. Como a receita é extraorçamentária, não passa pela fiscalização dos "tribunais" de contas. Para tal grana virar algum mensalão da vida é muito fácil. Não existe uma política de transparência. Nem a afetiva aplicação dos recursos em programas de educação para o trânsito. Esta sacanagem ocorre nos 27 estados da federação de mentirinha. Tudo é facilitado pela omissão dos cidadãos, mas também pela falta de consciência e civilidade de muitos motoristas, verdadeiros monstros criminosos por trás de um volante.

O caso do trânsito é igual ao da água, da saúde, da educação, da segurança pública, da infraestrutura e por aí vai. O modelo de Estado no Brasil é Capimunista - rentista, corrupto, improdutivo, especulativo e explorador da sociedade. Não serve a ela. Só serve aos oligarcas e parceiros que o comandam. O cidadão que se dane. É um pagador de impostos ou multas, sem receber contrapartidas sociais de forma honesta e competente. Felizmente, a maioria das pessoas começa a ficar de saco cheio deste modelo. O problema é que a minoria (ainda) tem a hegemonia e dita as regras. Por isso, existe um alto risco de um retorno de algum Lula da vida, em 2018, se nada mudar, de estrutural, até lá.

A coisa não está fácil para o companheiro $talinácio. Não é a "unanimidade" mítica de tempos atrás. Enfrenta um desgaste de imagem nunca antes visto. No entanto, ainda é muito rico e poderoso. Tem grande influência política. Encena um perigoso teatro com Dilma Rousseff. Finge-se de opositor de medidas duras que Joaquim Levy obriga ela a tomar. Lula tenta se desvincular do desgaste do desgoverno, vendendo a tese previsível aos incautos: "No meu governo, as coisas eram melhores. Por isso, volta, Lula, para a coisa melhorar novamente". Só um grave problema de saúde e/ou um dissabor judicial pode atrapalhar a escalada de Lula no retorno programado ao Palácio do Planalto.

Como Lula, malhando todo dia em sua superacademia, garante que a saúde está maravilhosa, o mesmo não acontece nas relações com o judiciário. O blindadíssimo Lula começa a enfrentar, nesta segunda-feira, o troco do delator do mensalão. A última frase de Roberto Jefferson, presidente de honra do PTB, ao deixar a cadeia na manhã de sábado, foi: "Meu advogado, um beijo. Falamos segunda-feira". Jefferson deu um sorriso irônico e entrou no carro, que saiu dirigindo para casa, em Três Rios (interior do Rio de Janeiro), depois de amargar 14 meses de cadeia. A mensagem de Jefferson era endereçada a Lula.

Nesta segunda-feira, o defensor de Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, pedirá ao Supremo Tribunal Federal a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como réu no processo do mensalão. O advogado vai aproveitar a data da defesa do petebista no plenário do STF para pedir a suspensão do julgamento para a realização de novas diligências que investiguem Lula ou, como alternativa, o destacamento de um novo processo, em que o mito petista seria acusado separadamente. Esta será a primeira vez em que a inclusão do petista como réu será solicitada diretamente. Barbosa, o advogado, comemora: "O presidente terá de submeter o tema ao plenário".

Ao deixar a prisão, Roberto Jefferson se negou a comentar a operação Lava-Jato, que investiga a corrupção na Petrobras. Teatral como sempre, chegou a mostrar com as mãos, segurando o pescoço, que o assunto está entalado na garganta. Ressalvando que o ministro Luiz Barroso advertiu que ele não deveria dar entrevistas, Jefferson apenas praticou sua fina ironia de sempre, ao se referir à Lava Jato: "Se eu falar, o ministro Barroso vai me prender. Tá aqui , mas eu não posso falar".

Jefferson e Barbosa têm bala na agulha contra Lula. A tese deles é que Lula era o maior interessado no funcionamento do esquema de compra de apoio de parlamentares para facilitar a aprovação de propostas no Congresso. O advogado alegará que os três ex-ministros citados no processo, Anderson Adauto, Luiz Gushiken e José Dirceu, não tinham poder para enviar ao Congresso projetos de lei. Além disso, Barbosa alegará que, mesmo depois de ter sido avisado por Roberto Jefferson sobre a existência do mensalão, o então presidente Lula não teria tomado providência.

Reportagem da Veja antecipa que Barbosa vai citar outro episódio que envolveria o Presidentro. Lula assinou a lei que alterava as regras para a operação de crédito consignado a aposentados: o BMG, até então fora do mercado, passou a participar do negócio. O governo ainda deu um auxílio extra ao enviar cartas a mais de 10 milhões de aposentados, convidando-os a emprestar dinheiro. Barbosa lembrará que, em um ano, o BMG fez cinco vezes mais negócios do que a Caixa, que tinha um número de agências muito maior. Só depois é que a instituição bancária passou a abastecer o esquema do valerioduto, onde despejou cerca de 30 milhões de reais. Com o ato de ofício de Lula - a lei que favoreceu o BMG - ficaria reforçada a participação do então Presidente no Mensalão.

Certamente, o STF não aceitará os argumentos da defesa de Jefferson contra Lula. Mas a encheção de saco será mais um desgaste para o mítico $talinácio - que anda preocupadíssimo com as delações premiadas da Operação Lava Jato, sobretudo do Ricardo Pessoa - que teria sido líder do "Cartel do Bilhão" das empreiteiras contra ou em conluio com a Petrobras. Lula ainda confia muito na velha blindagem. Mas o desgaste de tantas denúncias, verdadeiras ou falsas, o abalam psicologicamente.

Lula não poder sair de casa, sem o risco de tomar uma vaia ou ser chamado de "Lacraia" e "traidor" é demais para quem, no passado, chegou a ser comparado a Jesus Cristo, em faixas e cartazes nas famosas greves do ABC, no final da década de 70 do século passado... Por isso, será tortuoso o caminho de Lula no sonhado retorno ao Palácio do Planalto...


Até porque Dilma ainda corre risco de ser saída do poder. Pelo menos na teoria. Basta que se confirmem os indícios de que a campanha de 2014 foi financiada pelo dinheiro sujo do Petrolão. Novamente, tudo vai depender da força da blindagem. As maiores lideranças do PMDB, que sustentam o desgoverno no Congresso, correm risco de passar pela purificação da Lava Jato.

Se isto realmente ocorrer - depende mais da força da politicagem que da justiça -, o Brasil começa, de fato a ser passado a limpo. Do contrário, tudo fica do mesmo jeito e, em 2018, os eleitores sem noção e a eleição eletrônica sem recontagem impressa de votos vão escolher algum Lula da vida, certamente com menos condição de governabilidade que Dilma tem hoje.

Enquanto nada de bom acontece, o Brasil vai se desmilinguindo. A economia perde força, e, surfando na crise, os capitais chineses e afins vão nos comendo pela beirada. Certamente, não seremos uma República Popular do Brasil. Mas a tendência é que aquilo que temos de melhor seja assimilado pela voracidade expansionista do Capitalismo de Estado chinês que aprendeu a investir pesado no mercado.

Quer um conselho? Aprenda mandarim. E saiba como comer com pauzinhos. A China avança. O resto do mundo também, exceto os bolivarianos da América Latrina e muitos atrasados africanos. O Brasil já era! A não ser que a sociedade promova uma intervenção constitucional que recupere nossas instituições, mude o modelo estatal e coloque a nação no tardio rumo do desenvolvimento.

Até lá, vamos ver se Roberto Jefferson, praticamente sem estômago e sem metade do pâncreas, por causa de um câncer, tem chances de comer Lula. Engoli-lo ele não aguenta! Mastigá-lo, quem sabe... O banquete promete ser indigesto. E a Dilma sabe que se o chefão for engolido, ela fica para sobremesa... Haja hashi!

Releia: O estranho segredinho no caso Rosemary


Tem comida chinesa que não presta


Chinesa sofre ao comer pênis cru de Boi em programa de televisão. Parece que é mais fácil comer Lula, né Jefferson?

Próximo passo


Infernal

O Globo revelou que, em conversa com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), o deputado Eduardo Cunha teria pedido que ele informasse à presidente Dilma Rousseff que se ela der, em setembro, novo mandato ao Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o governo irá “conhecer o inferno” na Câmara.

Mercadante nega que tenha recebido tal recado do angelical Eduardo Cunha.

Será que o Eduardo não sabe que a Dilma não precisa de mais demônios?

Sacanagem...

Lula estaria em rota de colisão com Aloísio Mercadante, porque não aceita que ele roube a candidatura do poste Haddad, que deseja a complicadíssima reeleição à Prefeitura de São Paulo.

Do jeito que as coisas andam infernais no PT, o Diabo vai pedir exoneração e se desfiliar...

Igual o Tarso Genro anda ameaçando fazer...

Lobão na mira



No comments:

Post a Comment