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25.6.15

LULA E DILMA

Brasil falido, deve de juros R$ 320 bilhões anuais!


Isto mesmo que você leu no título. O Brasil deve R$ 320 bilhões de juros anuais, mas não consegue pagar. Levy tenta pagar pelo menos R$ 55 bilhões como parte do pagamento, mas não é certeza que consiga. Esta é a situação real do País. O Brasil está literalmente falido! Nem as pedaladas salvam.

Para começo de conversa, a dívida pública do governo federal líquida é de R$ 2,5 trilhões e a mesma dívida em valor bruto é de R$ 4,2 trilhões. Vamos direto ao que interessa ao assunto de hoje, que é sobre os juros que incidem sobre a dívida pública do governo federal e as consequências destes sobre a economia brasileira. Já vou adiantando que a consequência é perversa. 

A dívida pública interna bruta do governo federal crescerá, anualizado, R$ 265 bilhões, já descontado a geração do superávit primário e a inflação do ano. Foi levado em consideração na análise a atual taxa básica de juros Selic 13,75% pago pelo Tesouro. Os juros brutos, antes de gerar o superávit primário é de R$ 320 bilhões, descontado inflação. Incrível é o ajuste que o governo Dilma impõe à população brasileira para pagar (parte) dos juros da dívida mediante geração de superávit primário. Superávit primário é a diferença entre receitas e despesas da União.

Os juros correspondem a cerca de 22% do valor de arrecadação do governo federal (receita do governo federal) ou correspondente a 4,8% do PIB (tudo que o Brasil produz). Mantida atual situação, "fotografia do momento", em 12 anos a dívida pública do governo federal vai chegar nos 100% do PIB. Dívida de 100% do PIB com economia sem controle, vai colocar o Brasil na posição extremamente delicada. O Brasil se obrigará à aceitar pagamento de juros exigidos pelo mercado internacional, para não ter sua nota de classificação rebaixado para "grau de especulação".  Esta situação vai exigir da população os sacrifícios. A Dilma e Levy vão impor ajustes para a população para atender a demanda dos agiotas internacionais. 

O valor de R$ 265 bilhões corresponde a várias vezes os gastos individualizados pela União, na área de educação, saúde, segurança pública ou na área de infraestrutura, tão carentes no País. A dificuldade do Tesouro Nacional em fechar as contas fiscais decorre sobretudo em função da necessidade de geração do "superávit primário" (dinheiro reservado para pagamento de parte da dívida pública). A geração do superávit primário, faz parte do velho receituário do FMI - Fundo Monetário Internacional. O Brasil abre mão de suas necessidades reais para atender as exigências do FMI. 

Para manter a credibilidade perante o mercado financeiro internacional, o Brasil mantém reserva cambial líquida em torno de US$ 370 bilhões. Parte desta reserva é aplicado em títulos do Tesouro americano à taxa de 0,25% ao ano. Grosso modo, podemos dizer que o Tesouro Nacional paga 13,75% ao ano e aplica em título do Tesouro americano a 0,25% ao ano, dando prejuízo enorme mantido a taxa de câmbio estável. Isto é como  um sujeito qualquer manter bom "saldo médio" para poder manter credibilidade no mercado bancário e sair por mundo a fora cantarolando que sua situação financeira está ótima. A situação do Brasil não difere da situação situação descrita, gaba-se de manter reserva cambial expressiva, sendo que nem conseguimos pagar a totalidade dos juros que vencem a cada ano.

O Tesouro Nacional, dentro do Programa Sustentável de Investimento, via BNDES, financiou valor nominal de R$ 461 bilhões para os amigos do Palácio do Planalto. Pois, enquanto o Tesouro paga 13,75% ao ano, maior parte dos empréstimos dentro do PSI é concedido às empresas à TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, à razão de 5,5% ao ano. As empresas, como a falida OGX e o maior financiador da campanha da Dilma a JBS/Friboi, tomaram maior parte deste dinheiro à taxa de 3,5% ao ano. PSI é o maior programa de transferência de renda dos pobres para os ricos. Cerca de 70% do financiamento tem como destinatários as grandes corporações. Dilma realiza a prática do Robin Wood ao inverso, tira dos pobres para dar aos ricos.

Resumindo, o Brasil livrou-se do status de colônia portuguesa, mas continua como colônia para os poucos poderosos do País. Fica valendo a frase ícone do Emílio Odebrecht de que o filho Marcelo preso, de que ele é capaz de derrubar a República. Fica também a evidência de que os banqueiros mandam no Brasil, o ministro de Fazenda Joaquim Levy nomeado pelo banqueiro Luiz Carlos Trabuco do Bradesco. Brasil ficou refém dos banqueiros e dos empreiteiros. Dilma faz à vontade dos poderosos da República, ou por interesse próprio ou pela pura incompetência.


Brasil virou republiqueta de quinta categoria, caminhando para situação Grécia hoje, celeremente. É chegado a hora de mudança no País. Mês de agosto está chegando...

Ossami Sakamori

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