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11.4.16

JOSÉ SERRA

José Serra, ministro da Fazenda do governo Temer


Num eventual governo Michel Temer, pós impeachment da Dilma, o senador José Serra será o provável formulador da política econômica. Serra deverá ocupar função de ministro da Fazenda do governo Temer. Na esfera federal, senador José Serra foi ministro de Planejamento no primeiro mandato do governo FHC e ministro de Saúde no segundo mandato, cargo em que ficou conhecido com a implantação dos "remédios genéricos".

José Serra já foi deputado federal por dois mandatos, foi prefeito de São Paulo e governador de São Paulo. Foi senador da República pelo estado de São Paulo, no período de 1995 a 2003 e foi eleito em 2014 para o mesmo cargo. José Serra é conhecido como detalhista e centralizador nas decisões. Na área econômica, ele é considerado como da ala "desenvolvimentista". José Serra foi defenestrado da função de ministro da Fazenda do FHC, exatamente, por discordar da fórmula clássica do neoliberalismo. 

Politicamente, o senador José Serra está filiado ao PSDB, com um pé no PMDB. José Serra foi candidato à presidência da República contra Lula da Silva e derrotado por ele nas duas oportunidades, em 2002 e 2006. Ele faz parte da força política do estado de São Paulo. Lembrando que o eventual presidente Michel Temer é paulista, também. O "establishment" paulista move à favor dele. 

Como noticiado por este blog, na matéria de ontem, o PSDB fez "acordão" sobre o apoiamento ao eventual governo Temer, abrindo mão de uma nova eleição, com a possível cassação da chapa Dilma/ Temer. O PSDB sabe que o País em estado de "depressão" na economia, não aguenta mais situação de intranquilidade política. Certamente, o julgamento da cassação da chapa Dilma/ Temer pelo TSE não mais terá prioridade de julgamento. Lembrando que o presidente do TSE, Gilmar Mendes, é francamente favorável ao pensamento do PSDB e assim sendo  deverá agir de acordo com o interesse do partido.

Posto isto, as forças políticas à favor do impeachment da Dilma ganhará mais força e consistência. O "establishment" agirá com força total a favor do impeachment da Dilma e na manutenção do Michel Temer na presidência da República até o final do mandato que se encerra no dia 31 de dezembro de 2018, dentro do "acordão". 

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