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30.4.15

O CRIME DA DILMA

Decisão apertada do STF soltando empreiteiros da Lava Jato turbina atos públicos em favor de Sérgio Moro


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A decisão de libertar os chefes do "Clube de Empreiteiras", tomada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, no apertado placar de 3 a 2, vai turbinar a insatisfação da opinião pública e levar multidões aos atos agendados por internautas, nesta quarta-feira, em favor do juiz Sérgio Fernando Moro e em apoio ao trabalho da Força Tarefa do Ministério Público e da Polícia Federal. A manifestação em frente à sede da PF, em Curitiba, às 17 horas, vai reunir empresários de peso do Paraná. Evento idêntico acontecerá em São Paulo, às 19 horas, na rua Hugo D´Antola, na Lapa de Baixo.

Sérgio Moro já recebeu ontem, por e-mail, mensagem de apoio de um dos magistrados que está fundando a Associação dos Juízes Anticorrupção: "Espero que a decisão, já esperada, do STF não seja uma ducha fria. São os revezes de uma justiça que ainda não encara de frente a macrocriminalidade. Enquanto mataram um brasileiro em Jacarta (por tráfico de drogas), aqui soltam aqueles que assassinam em nome da corrupção. O belo exemplo fica em sua coragem com todo empenho em prol da higienização da Nação".

A segunda turma do STF marcou gol contra a moralidade. Os ministros Teori Zavascki, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, contrariando Cármen Lúcia e Celso de Mello, libertaram o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, e mais sete empreiteiros, presos na Lava Jato. A soltura da turma do cartel de construtoras que assaltou a Petrobras foi interpretada como uma derrota simbólica no STF ao juiz Sergio Moro, que julga os casos da Lava Jato em primeira instância. A decisão do Supremo atropelou a análise de recursos feitas por instâncias inferiores: STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).


A decisão de ontem da segunda turma do STF também foi encarada como uma triste coincidência, no momento em que em que a edição do último fim de semana da revista Veja havia informado que o ex-presidente da construtora OAS, Agenor Medeiros, mais conhecido como Léo Pinheiro, cogitava fazer delação premiada com alto risco de comprometer o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de quem seria amigo pessoal. Agora, Léo Pinheiro e demais empreiteiros vão dar uma respirada. Ficarão "presos em casa". Usar a tornozeleira eletrônica é bem menos incômodo que dividir cela com presos pés-de-chinelo em presídios do Paraná...

Foi só ameaçar abrir o bico e incriminar Lula que o STF imediatamente mandou soltar o empresário Léo Pinheiro? Esta é a imagem ruim que fica para a opinião pública. Mesmo assim, vale registrar o interessante voto contrário dado pela ministra Cármen Lúcia. Contra a libertação, ela argumentou que o processo investigatório na primeira instância da Justiça não foi concluído e, portanto, interrogatórios ainda podem ser alterados: "Não existe mulher quase grávida, não existe instrução quase acabada". No entanto, acabou voto vencido pela maioria...

Aproveitando a imagem de gravidez para um cenário de gravidade, lançada pela ministra Carmem Lúcia, torna-se lamentável constatar, mais uma vez, que a Justiça no Brasil, embora não tenha o rigor da Indonésia, continua parindo a impunidade. Mas o País tem uma gestão governamental que causa mais destruição que um terremoto no Nepal.

Brasil nem a pal


Para você cantar


Adeus, em ritmo de Lava Jato, do menstrel Juca Chaves.

Gente inocente

Por 4 votos a zero, a 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) absolveu o deputado federal Paulo Pereira da Silva, presidente do Solidariedade, da acusação de ter usado irregularmente recursos do Banco da Terra, que comemorou:

“Depois de 13 anos, o STF fez Justiça e me absolveu por unanimidade. A acusação tinha claramente motivação política e eleitoral”. 

A acusação foi feita em 2002, quando Paulinho da Força foi candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Ciro Gomes.

Anos antes, a central Força Sindical, presidida por Paulinho, havia desenvolvido um programa de assentamento de trabalhadores rurais com recursos do Banco da Terra.

Viva a banqueiragem

Os balanços trimestrais dos bancos registram recordes de lucros, como sempre...

Curioso que isto acontece na mesma conjuntura de fuga da poupança, o aumento da inadimplência e a redução dos financiamentos oficiais para a compra da casa própria - que vai ferrar de vez com o mercado imobiliário.

O rentismo mais especulativo que produtivo, apenas para rolar a dívida impagável da gastança da máquina pública, é sempre excelente para os bancos e uma tragédia para a sociedade brasileira...

Vaia solidária


Rainha da Sucata de Bruzundanga


Pedalagem



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