- PT já teme que, depois de Vaccari, Dirceu, Rose e até Lula sejam os próximos indiciáveis por Sérgio Moro
- Vaca ri, Vaca reza, Vaca Tosse
- Bêbado ou doente no Balcão de Negócios?
- Fachin e a revolução dita...
- Corsários e Piratas
- E a língua seguiu e segue a tropa!
- O fim do PT
- O maior de todos os escândalos
- Um século de Pelópidas Silveira
- Campanha 19 de Abril - Fala o EB - 6
- Os serviços de Inteligência de Cuba - um pouco de história
- Carta do Povo Brasileiro
Posted: 16 Apr 2015 04:30 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
A cúpula petista já faz previsões catastróficas sobre o que tende a acontecer na 13ª fase da Operação Lava Jato, depois que a 12ª promoveu a prisão de João Vaccari Neto, que foi obrigado a renunciar à Secretaria Nacional de Finanças do PT. Os variados temores e os informes nos bastidores de judiciário indicam que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, tem tudo para mexer com José Dirceu, Rosemery Noronha e até o líder máximo Luiz Inácio Lula da Silva, e suas relações com a maior transnacional brasileira, a Odebrecht. Quando será a 13ª fase? Dia 13 de maio? Ou a qualquer momento? O cagaço é tão letal na petelândia quanto a picada do mosquito da dengue.
A "oposição" resolveu endurecer o discurso contra o PT. Ontem, se falava, abertamente, que o partido-seita corre o risco concreto de perder seu registro em função da prisão do tesoureiro. Basta que as investigações da Lava Jato tenham encontrado provas objetivas de que as campanhas de Dilma Rousseff tenham se beneficiado diretamente dos recursos arrecadados por Vaccari. O senador goiano Ronaldo Caiado, líder do DEM, foi direto ao ponto: "Diante desse cenário, tudo caminha para que o PT perca o registro de partido político. E, comprovado que a presidente Dilma foi beneficiada por esse esquema em suas campanhas, será mais que suficiente para ela perder o mandato por corrupção".
A prisão de Vaccari reacendeu até o espírito ofensivo de Aécio Neves, que até outro dia evitava falar em impeachment de Dilma Rousseff. Aécio Neves bateu mais forte: " Hoje eu reitero a mesma pergunta que eu fiz à presidente Dilma nos últimos debates (da campanha eleitoral). Presidente, a senhora continua confiando no tesoureiro do seu partido que hoje está preso? O que mais me chama atenção é que o PT se fragilizou tanto que virou refém do medo de tirar Vaccari do partido. A história vai registrar que, pela primeira vez, o tesoureiro do partido que governa o país está preso. Será que ele vai continuar despachando da prisão? A prisão do Vaccari é a azeitona na empada das irregularidades no Governo".
Caiado pegou ainda mais pesado: "O PT não tem credenciais de partido político, e sim de lavanderia. O partido é reincidente ao ter o tesoureiro Vaccari, sucessor de Delúbio Soares, flagrado e preso por arrecadar dinheiro desviado de empresas públicas para alimentar suas campanhas e encher os bolsos de seus dirigentes". O líder do PSDB na Câmara, o deputado paulista Carlos Sampaio, foi na mesma linha: “A prisão também comprova que o mensalão foi o protótipo do petrolão, dois esquemas de corrupção criados para drenar dinheiro público para os cofres do PT com o objetivo de financiar o projeto partidário em detrimento dos interesses do País.” O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), lembrou o fato dantesco de Vaccari ter pedido, na semana passada, um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal para não ser obrigado a assinar termo de compromisso em dizer a verdade na CPI da Petrobras: “A máxima do dia é que mentira tem perna curta. Vaccari foi preso menos de uma semana depois de mentir descaradamente”. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, inimigo declarado do PT, pegou mais leve, mas de forma irônica com o futuro do caso Vaccari na Lava Jato: "Ele já está sendo denunciado, já era réu numa ação penal, já esteve na CPI. Acho que esse é um problema que está sendo discutido no Poder Judiciário. A gente só cabe assistir e lamentar. Vamos ver no que vai dar". Se depender do PT, dará em nada... Depois de tensa reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou o desligamento de Vaccari. O PT repudiou a prisão e reafirmou a confiança na inocência do tesoureiro, “não só pela sua conduta frente da Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento, mas também porque, sob a égide do Estado Democrático de Direito, prevalece o princípio fundamental de que todos são inocentes até prova em contrário”. Os petistas nos matam de rir e chorar: “O Partido dos Trabalhadores expressa sua solidariedade a João Vaccari Neto e sua família, confiando que a verdade prevalecerá no final”.
A "verdade" que o PT deseja ver prevalecida no final é um grande e nada fácil acordo de sobrevivência que está sendo costurado com a cúpula do PMDB. O objetivo é um pacto para impedir que Dilma seja derrubada, mas também não passe o mandato todo como uma refém dos graves acontecimentos. Nos bastidores, o PT sinaliza com "radicalização no emprego de sua máquina", se acontecer o que chamam de "golpe do Impeachment". O PMDB investe na sabotagem, mas não deseja assumir o poder de frente. Prefere o papel de sempre: governista com ação de bastidor, sem botar a cara na Presidência, ainda mais agora. A grande dúvida é: um "acordão" PT-PMDB será bem sucedido?
A conjuntura brasileira é de impasse institucional, com alto teor de insatisfação popular e risco de ruptura. Nela, tudo pode acontecer... De bom ou de muito ruim... Por isso, o espertíssimo Eduardo Cunha tem toda razão quando fala: "Vamos ver no que vai dar"...
Cuidado com a cunhada...
Marice Correia de Lima, foragida cunhada do tesoureiro João Vaccari Neto, pode ser a mulher bomba da 12ª Fase da Lava Jato.
Familiares dela vazaram a informação de que estariam negociando com o Ministério Público que ela vai se entregar e aderir à delação premiada, para apresentar provas bombásticas da atuação dela no esquema do cunhado.
A Força Tarefa do MPF tem especial interesse nos repasses de dinheiro que teriam sido feitos por Vaccari para Rosemary Noronha (ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo) e outros grandes petistas...
Marice, que está em viagem há duas semanas e sabe muito dos esquemas de Vaccari, precisa tomar muito cuidado com sua segurança pessoal...
Leia, abaixo, o artigo de Paulo Briguet: O fim do PT
Tomaram no TCU
O Tribunal de Contas da União aprovou ontem, por unanimidade, o voto do ministro José Múcio Monteiro, concluindo que o governo Dilma feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal com as manobras que a equipe econômica do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fez em 2013 e 2014, para melhorar artificialmente as contas públicas.
O Tesouro Nacional, comandado à época por Arno Augustin, atrasou repasses de recursos a bancos públicos, o que ficou caracterizado como empréstimo, vedado pela LRF.
Segundo o TCU, ao adiar repasses para instituições como Caixa, Banco do Brasil e BNDES, o Tesouro obrigou esses bancos a usarem recursos próprios para honrar despesas que eram da União.
Carta do Povo Brasileiro
Lideranças dos movimentos que têm promovido manifestações de ruas gigantescas leram ontem, em Brasília, a "Carta do Povo Brasileiro", que reproduzimos abaixo.
O documento foi assinado pelos movimentos: Avança Brasil – Mudança Já; Basta Brasil; Brava Gente Brasileira; Chega de Impostos; Diferença Brasil; Eu Amo o Brasil; Instituto Democracia e Ética; Movimento 31 de Julho; Movimento Acorde; Movimento Brasil Contra a Corrupção; Movimento Cariocas Direitos; Movimento Cidadania Brasil; Movimento Fora Dilma; Movimento Jovens Transformadores; Movimento Guarulhos Livre; Movimento Muda Brasil; Movimento Pró Brasil; Movimento Quero Me Defender; Movimento Voz do Brasil; Muda Brasil; Nação Digital; Nas Ruas; Organização de Combate à Corrupção; Pátria Livre; Reage Brasil; Vem Pra Rua.
O texto traz várias propostas para serem postas em prática pelos poderes constituídos...
O problema é que tais poderes, apodrecidos na maior crise institucional nunca antes vista na História do Brasil, não têm vontade e nem condições de mudar coisa nenhuma...
Leia abaixo o documento: Carta do Povo Brasileiro
Futuro semideus do STF em campanhas passadas
Vídeo com o jurista Luiz Fachin pregando o voto em Dilma, em 2010, se transforma em viral nas redes sociais.
Motivo da venda
Te cuida, Obama
Barack Obama deveria tomar muito cuidado na hora de fazer acordo com os irmãos Raul e Fidel.
Artigo do historiador Carlos I. S. Azambuja comprova como Cuba estruturou o terrorismo na América Latina e ainda continua no topo das operações, através das ações do Foro de São Paulo.
Leia, abaixo, o artigo: Os serviços de Inteligência de Cuba - um pouco de história
Será que estamos na ditadura?
A íntegra da nota divulgada ontem no Paraná TV, Segunda Edição, chama atenção para o momento sombrio em que sobrevivemos no Brasil:
"A direção da RPC denunciou à Polícia Federal (PF), ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e ao governo do Estado que, durante dias, numa evidente ação de intimidação e ameaça, pessoas estranhas seguiram os passos dos seus jornalistas escalados para cobrir as denúncias de pedofilia e corrupção em Londrina. O Gaeco já iniciou a investigação para identificar essas pessoas. A RPC também tomou outras medidas para garantir a segurança e a integridade física dos seus profissionais. O Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), do qual a RPC faz parte, repudia qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de informação e reafirma sua disposição de continuar acompanhando as denúncias de corrupção e pedofilia em Londrina, até a conclusão de todos os trabalhos da polícia e da Justiça".
Nota do Alerta Total: O escândalo da pedofilia e corrupção em Londrina tem causado grande dor de cabaça ao governo do Estado do Paraná, pois a polícia tem provas de que existem grandes políticos envolvidos no esquema. Esta "escola de intimidação" obedece ao padrão instituído pelo falecido narcotraficante colombiano Pablo Escobar e acabou sendo replicada por membros do Foro de São Paulo e por bandidos políticos brasileiros.
Ordem Prática
Haja Cueca
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A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Abril de 2015. |
Posted: 16 Apr 2015 04:16 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Um partido avacalhado tem todo tipo de vaca. Até um supridor de vacância num lugar que precisava mais de faxina do que de qualquer outra coisa semelhAnta.
Nossos antípodas devem morrer de rir com tantas medidas erráticas e/ou antipáticas. Anteparos tentam por os escolhidos anteriores mas nada livrará a anta de seus maus odores. Mas a vaca é beata; não ata nem desata. Tosse, reza ou ri conforme o script do dramalhão de quem não pensa mais em si. Não é mais a parenta (ou paranta ?) do boi, nem senhora de seu destino pois num momento de desatino passou o mando sem saber pro que devia mais temer.
Em breve ira pra seringa, junto com quem ama a pinga, que se pensava magnífico, mais vai pra do frigorífico, feito Boi se segunda.
E o tal Amigo da Onça, que nem da onça é amigo de verdade, que se cuide, para não ter seu corpo divido ao meio, suas entranhas arrancadas, queimadas com o corpo, e as cinzas espalhadas aos quatro ventos do céu...
Traidores, que se divertem com a vaca sangrando para lhe tomar o pasto, que aguentem a praga dos Filhos da Viúva...
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador. |
Posted: 16 Apr 2015 04:15 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho
A indicação pelo governo, de Luiz Edson Fachin para ocupar a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2014 com a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, não foi bem recebida pelo presidente do Senado, mas, a dona Dilma o convidou para uma conversa nos porões do Palácio do Planalto e o Sr. Renan Calheiros saiu de lá pensando totalmente diferente. Por outro lado o candidato a ministro acaba de receber a aprovação de Ricardo Lewandowski. Precisa falar mais alguma coisa?
O governo do estado de São Paulo, deveria disponibilizar um dos presídios de segurança máxima, situados no Oeste do estado, exclusivamente para "hospedar" a cúpula do governo federal, a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) e demais ratazanas que continuam sendo arrastados de suas tocas, em bandos, pela Polícia Federal (PF). Assumo publicamente o compromisso financeiro de providenciar quatro bandeiras gigantes do PT para afixar uma em cada guarita.
Luiz Inácio Lula da Silva, ao participar do 9°Congresso Nacional dos Metalúgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 14/04, declarou que os manifestantes contra o governo ainda vão se "ajoelhar aos pés da Dilma" para agradecer à companheira por ter combatido tanta corrupção. Começo a acreditar que essa besta ou estava bêbado ou está com uma metástase cerebral atingindo seriamente o lobo frontal - área do intelecto.
Para consumo exclusivo dos beneficiários do bolsa-família, a propaganda partidária do Partido dos Trabalhadores (PT) veiculada no rádio e na TV tenta mostrar uma profunda indignação com a corrupção que tomou conta do país. O bando comandado por Luiz Inácio Lula da Silva vomitou que "Nunca na história desse país "NÓS" prendemos tantos corruptos"...
Não deixa de ser uma verdade. Mas precisam ser ditas duas coisas. Primeiro, que não foram eles que colocaram os corruptos atrás das grades; e, segundo, que oitenta por cento dos já encarcerados pertencem ou pertenciam às hostes do mui nobre partido.
Na verdade, os ratos estão sendo retirados das tocas do governo e do PT pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP), que são órgãos do Estado, com atribuições definidas e garantidas pela Constituição Federal.
Atenção senhores membros da quadrilha governista e petista que tenham um pouco mais de visão política, comuniquem ao corrupto Exu de Garanhuns que governo é só governo, portanto transitório, e que Estado é Estado, permanente e esse pertence ao Brasil.
E mais, sua quadrilha não é vítima de ninguém nem de nada como tenta demonstrar, são ladrões mesmo. As alegadas reparações sociais, não podem ter como precondição necessária o roubo do erário.
Humberto de Luna Freire Filho é Médico e, agora, "benfeitor" do PT...
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Posted: 16 Apr 2015 04:14 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Oswaldo Alves de Siqueira Júnior
E a Revolução dita... bolivariana, mas, certamente Gramsciana prospera a rédeas soltas. Finalmente a "senhora" deu-se por achada e cumpriu seu dever de ofício com quase um ano de atraso (320 dias). O nome ungido é o do Dr. Luiz Edson Facchin.
Neste e-mail coloquei três links para que você conheça um pouquinho a respeito do mais recente revolucionário de Gramsci a aparelhar a suprema corte nacional (minúsculas propositais). Compondo seu notório e notável saber, ilibada reputação, encontra-se um apreço especial pelo MST e seu "lider" João Pedro Stédile.
Durante a campanha eleitoral de Dilma ele foi o porta voz de um manifesto de magistrados que... bem, assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões.
Não poderiam faltar as considerações de Reinaldo Azevedo a respeito da indicação. Neste artigo ele, inclusive, fornece um link para um artigo escrito pelo indicado.
Oswaldo Alves de Siqueira Júnior é Publicitário.
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Posted: 16 Apr 2015 04:11 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Clovis Puper Bandeira
Um corso, ou corsário, (do italianocorsaro, comandante de navio autorizado a atacar navios) era alguém que, por missão ou “carta de corso” (ou "de marca") de um governo, era autorizado a pilharnavios de outra nação(guerra de corso), aproveitando o fato de as transações comerciais basearem-se, na época, na transferência material das riquezas. Os corsários agiam de acordo com seu soberano, exclusivamente em período de conflito. Seus navios eram armados por particulares, mas com autorização concedida pelo governo, e compunham os quadros da Marinhanacional.
Já os piratas agiam ilegalmente em tempo de guerra ou de paz, sem qualquer regra, sem pertencer a reis ou a qualquer governo.
Em comum, o fato de seus ataques causarem o apresamento ou afundamento do navio atacado, que tinha sua carga roubada e sua tripulação e passageiros morta ou aprisionada para posterior pagamento de resgate. Para as vítimas, ambos eram bandidos.
Também não era raro que um corsário desviasse parte do botim para seu próprio enriquecimento, escondendo-o em alguma fortaleza ou remota ilha – a ilha do tesouro, tema de tantos livros de aventuras.
Nos dias de hoje, corsários e piratas agem de outra maneira, mas ainda existem. Podem desviar recursos ou informações valiosas das vítimas, material ou virtualmente, pela pirataria das redes de informática. Podem agir por interesse próprio, por interesse de governo ou empresa poderosa, ou ambos. Podem até assaltar navios na costa da Somália.
No Brasil esses bandidos têm agido intensamente, em especial nos governos petistas, para quem os fins justificam os meios e tudo é válido, desde que colabore para a manutenção do poder pelo partido.
Há corsários, que cumprem missão para autoridades ou partidos, infiltrando-se em grandes empresas públicas (Petrobras), em ministérios (Transportes, Saúde, Cidades) ou outros órgãos do governo (BNDES). Sua missão envolve fraudes em licitações, pagamento de obras inacabadas ou serviços não prestados, aditivos milionários aos contratos firmados, na guerra sem quartel entre os aproveitadores políticos e a população indefesa, que sempre leva o prejuízo.
Já os piratas modernos tiram proveito de sua posição na hierarquia dessas empresas e órgãos para se locupletarem, enriquecendo ilicitamente às custas do mesmo povo.
Para as vítimas, como nos tempos coloniais, não há diferença: todos são bandidos, pois seus roubos tomam recursos que deveriam ser empregados na melhoria das condições de vida da sociedade espoliada.
Antigamente, os corsários e piratas aprisionados eram julgados pelo Almirantado Britânico, para verificar sua situação legal e decidir seu destino, em geral a forca.
Hoje vivemos tempos mais civilizados, onde os flibusteiros descobertos têm direito a longos julgamentos, defendidos pelas mais caras bancas, protegidos por autoridades que não querem ser envolvidas no escândalo, ampla defesa, contraditório, mil recursos e delongas, na esperança de que seu crime prescreva.
Há muita gente com saudade do velho tempo da forca...
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Posted: 16 Apr 2015 04:10 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira
Compreendemos que o Exército Brasileiro limite-se a rememorar os feitos militares da época, ao dedicar o dia 19 de Abril à simbólica formação da Força Terrestre, como um culto à histórica vitória em Guararapes, nos idos de 1648.
No entanto, não se restringe às batalhas contra os holandeses o papel que desempenhou, ainda, como “forças luso-brasileiras”. Nesta situação, deram início à unificação nacional que não podia prescindir da língua portuguesa, àquela época, relegada em favor da “língua geral”, politica e estrategicamente disseminada pelos jesuítas, que objetivavam a transformação do Brasil no “Império Teocrático”.
Desde a sua formação, o Brasil sempre foi vítima de grupos que se empenharam em desviar a sua trajetória em direção a rumos escusos, diferentes do traçado para o seu desenvolvimento e projeção como soberana nação. Não conseguiram.
Se a presença militar do Mestre de Campo português Francisco Barreto de Menezes foi fundamental na manutenção do idioma luso, coube aos demais participantes, miscigenados, serem os implantadores da língua pela presença militar em cada canto em que estivessem.
Sim, a língua seguiu a tropa e com a tropa acampou; e continua seguindo a tropa e com a tropa acampando. Graças a esse convívio diário, devemos, ontem, às forças luso-brasileiras, hoje, ao Exército Brasileiro, a contínua tarefa de manutenção da unidade nacional, para a qual é essencial a constante transmissão da língua àqueles que, distantes, precisam integrar-se ao território e identificar-se como brasileiros pela cultura comum que ela transmite.
Que sejam repelidos, como apátridas, todos os que tentam destruir a unidade nacional conquistada com muita luta e sangue; que sejam rechaçados os devotados aos interesses antibrasileiros; que sejam afrontados os que objetivam o enxovalhamento da língua, pelo desprezo que a ela dedicam as entidades educacionais, de onde, hoje, saem grades curriculares mantenedoras da ignorância e do atraso.
]A presença do Exército em cada ponto longínquo do país é a garantia de que as unidades territorial e linguística serão escrupulosamente preservadas, por não sobreviver uma sem a outra.
Por esta, entre outras exemplares ações, cumprimentamos o Exército Brasileiro, nesta sua data de 19 de Abril, pelos 367 anos de gloriosa existência!
Aileda de Mattos Oliveira é Doutora em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.
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Posted: 16 Apr 2015 04:08 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Briguet
“A nossa bandeira jamais será vermelha.”
(Grito das manifestações.)
“O sr. tem tudo para ser preso e o PT, para ser extinto”, disse o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) ao tesoureiro petista João Vaccari, na CPI da Petrobras. No dia seguinte, houve a prisão de André Vargas.
Fui petista até os 30 anos. Votei em Lula nas eleições de 1989, 1994 e 1998. Em 2000, escrevi o artigo publicado por Nedson Micheleti um dia antes de se eleger prefeito de Londrina. Quando eleitor em São Paulo, votei em Florestan Fernandes, Suplicy e Plínio de Arruda Sampaio. Depois que mudei meu título para o Paraná, votei em Cheida e Paulo Bernardo. Fiz textos de campanha e até bolei o primeiro slogan de Márcia Lopes, que depois foi ministra do governo do PT e é irmã de Gilberto Carvalho, homem-forte do partido até hoje.
Acreditava sinceramente que o PT mudaria o Brasil para melhor. Tinha algumas dúvidas sobre a competência dos companheiros, mas não duvidava em nenhum momento de sua honestidade.
Depois da morte de Celso Daniel, em 2002, tudo mudou. Nunca mais consegui votar no PT, com exceção de 2004, em que votei em Nedson para evitar Antonio Belinati, mas me arrependi profundamente (deveria ter anulado o voto).
O Partido dos Trabalhadores não existe para promover o socialismo, nem a justiça social, nem o bem dos brasileiros. Existe exclusivamente para dominar o aparelho do Estado e controlar a vida das pessoas comuns. A corrupção promovida pelo PT não é uma aberração, nem mesmo uma doença: é uma forma de governo. Serão necessários muitos anos para reconstruir a nação corrompida pelos 13 anos de poder petista sobre a máquina do Estado.
Outros partidos – como o PSDB – têm esquemas de corrupção e gente má intencionada. Mas há uma diferença ontológica entre eles e o PT. O PT é um partido essencialmente movido a corrupção espiritual. Enquanto as pessoas continuarem acreditando que o PT é uma legenda igual às outras, continuarão sendo vítimas dele.
Sou absolutamente contrário a rupturas institucionais. Todas as revoluções socialistas da história não foram nada mais do que golpes de Estado. Precisamos evitar a todo custo as soluções golpistas. Isso é tudo que o PT quer, para se fazer de vítima. Golpista é aquele que se recusa a deixar o poder – e, nesse aspecto, o PT e a ditadura militar brasileira são iguais. Precisamos continuar saindo às ruas para defender o impeachment ou a renúncia de Dilma.
O fim do PT está próximo. E depende de nós, pessoas comuns.
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Posted: 16 Apr 2015 03:59 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luis Mauro Ferreira Gomes
Tem sido comum dizer-se que o caso de corrupção conhecido como mensalão foi muito pequeno, na presença do petrolão, e que os dois são a parte visível do iceberg, se comparados àquele do BNDES, que estaria para se tornar público.
A verdade é que os três são insignificantes, diante do escândalo dos escândalos: a participação do governo em todos eles, sem a qual, simplesmente, não teriam acontecido, por falta do agente corruptor.
Nos depoimentos em delação premiada da Operação Lava-Jato, consta que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva e a atual presidente Dilma Vana Roussef sabiam da corrupção na Petrobrás, como fartamente noticiado pela imprensa (1). Dilma está envolvida, ainda, como presidente do Conselho de Administração da empresa, na compra da refinaria de Pasadena (2), e, como presidente da república, no mínimo, pesam-lhe duas culpas: “culpa in eligendo” e “culpa in vigilando”, por ter feito nomeações desastrosas na companhia e deixado que prosperasse todo esse desvio bilionário, sem que nada fizesse para impedi-lo.
Agora, a Revista Veja, informa que o ministro da justiça, José Eduardo Cardozo, recebeu, em reunião secreta, advogados de empresários presos na Operação Lava-Jato, comportamento inadequado e eticamente condenável, que o Juiz Sérgio Moro classificou como “intolerável” (3). Por conta disso, o Ex-Presidente do STF, Ministro Joaquim Barbosa, pediu à presidente que “demita o ministro imediatamente” (4).
Quem sabe, sua excelência quisesse tranquilizá-los e evitar que aceitassem delação premiada e envolvessem, mais ainda, presidente e ex-presidente, no “mais escandaloso dos escândalos”.
Munição para tanto não lhe faltaria: ainda, segundo Veja, com participação do Advogado Geral, “o Tribunal de Contas da União aprovou, em tempo recorde,às vésperas do carnaval, uma norma que, na prática, o transforma em avalista dos acordos de leniência feitos pela Controladoria Geral da União com as empreiteiras do petrolão. Para o Ministério Público, a manobra pode prejudicar a Operação Lava-Jato e as investigações” (5). Em vez de demitir o ministro, o que já deveria ter feito por iniciativa própria, a presidente optou por mantê-lo, e teria dito que “ele tem toda a sua confiança (6)”.
É obvio que tem, pois tudo faz, até mesmo, compromete seu próprio nome, para livrá-la dessa situação incômoda que a poderá levar à perda do cargo. Em verdade, foi ela que perdeu a confiança da Nação e, agora, luta desesperadamente para salvar se, indiferente à destruição já que causou ao País.
A situação poucas vezes nos esteve tão favorável. Embora alguns não queiram ver, o governo petista acabou, exaurido pela própria incompetência, associada à corrupção generalizada e a uma proposta política fracassada em todos os países que a adotaram.
Somente falta dar o empurrão final para que desabe de vez. Ou melhor, o que falta é a coragem para fazê-lo.
Parece que jamais aprenderemos a lição, já não dizemos, com a experiência dos outros. Nem mesmo tendo pagado um preço altíssimo por erros políticos em passado recente, conseguimos livrar-nos da vocação suicida de alguns, que insistem em inventar toda espécie de argumentação na tentativa de adiar o inevitável. Em um primeiro momento, a omissão é sempre muito mais cômoda do que enfrentar os riscos da ação, mas, no fim, seus resultados são sempre desastrosos.
O problema que ignoramos hoje, realmente, deixa de nos perturbar durante algum tempo, mas, quando volta, apresenta-se extremamente mais grave e, às vezes, sem solução possível.
Mais uma vez, surgem, entre pessoas que ‒ mesmo manifestando-se contra as políticas gramscistas praticadas pelo grupo que sequestrou Estado brasileiro e o mantém refém do governo corrupto, intolerante, totalitário e antinacional, de vocação comunista, que nos foi imposto e se pretende eternizar e radicalizar mais ainda ‒ pregam saída eleitoral para atual crise política que nos aflige.
Quem não se lembra de um partido político, o PSDB, que, no auge do escândalo do mensalão, sepultou qualquer possibilidade de impeachment, com a proposta de deixar o então presidente Luiz Inácio da Silva sangrar até as eleições de 2006 (7)? Pretendiam, em uma visão mesquinha, indiferente aos verdadeiros anseios da Nação, eleger um candidato fortemente rejeitado por boa parte do eleitorado.
O resultado, que não poderia ser mais trágico, é conhecido de todos: não somente o presidente recuperou-se do desgaste que lhe deveria ter custado o mandato, como conseguiu reeleger-se, e eleger e reeleger sua criatura, uma candidata inexpressiva, de passado tristemente condenável, a atual presidente Dilma Vana Rousseff.
Não satisfeitos com nos terem, mercê de suas ambições paroquiais, condenado ao caos político, econômico e social em que nos colocaram indiretamente, voltam agora, novamente, como arautos do afastamento de qualquer consideração sobre impeachment.
A falta de imaginação é absoluta. Até os argumentos são os mesmos: “O impeachment é inócuo”; “Vamos deixar a presidente sangrar até as próximas eleições, quando venceremos e tiraremos o PT do governo, democraticamente, pela via eleitoral”; “O impeachment só interessa ao PT, e é tudo o que o Lula mais deseja, para dizer que deram um golpe de Estado e detonar o País com os movimentos sociais”.
Ora, chegam a ser infantis essas colocações. Se, realmente, o ex-presidente quisesse o impedimento, não teria manifestado tanto desespero a ponto de ameaçar-nos com os terroristas do Stédile, a que chamou de exército (8). E, desde quando, ele precisa de pretexto para acusar a oposição de golpista e detonar o País? É o que já vem fazendo há muito tempo. E se viessem a perder as eleições, seria exatamente essa a estratégia a ser usada. Ele mesmo assombrou o eleitorado com ameaças desse tipo, nas eleições passadas (9).
Por outro lado, o próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o principal integrante da oposição a poupar o então presidente da Silva do impeachment (10), trabalha, agora, no mesmo sentido, para salvar Dilma (11).
Isso, porém, é “fazer o jogo do inimigo”, proposto, provavelmente, por uma oposição não ideológica, interessada apenas em tomar posse da caneta e da chave do cofre.
Estamos convencidos de que eles não deixariam o poder, derrotados fosse por que via fosse, sem reeditar uma nova versão da luta armada, com o recurso ao terrorismo, do qual nunca desistiram, o que tornaria o enfrentamento inevitável.
Se temos de confrontá-los, que seja logo. Quanto mais tempo lhes dermos, mais fortes ficarão e mais graves serão as consequências do entrechoque final.
Já vivemos uma situação pré-revolucionária muito semelhante, mutatis mutandis, à reinante do final de 1963 para o começo de 1964.
Como dissemos, as condições são muito favoráveis a nos livrarmos, constitucionalmente, dos políticos corruptos e inescrupulosos que conquistaram o poder e nele se mantêm, mediante todos os tipos de fraude.
O impeachment é instrumento tão democrático quanto eleições, porquanto remédio igualmente acolhido pela Constituição de 1988.
No entanto, como costumamos dizer, a capacidade de recuperação do governo petista, mercê de seu poder de corromper, coagir e manipular as Instituições, é enorme.
Não é difícil prever que, se nada for feito agora, que o governo está enfraquecido, nestes próximos dois anos, Dilma adotará o regime de austeridade que for possível aprovar no Congresso ou promover por decreto, passados os quais, dirá que, para governar, teve de aceitar as medidas impopulares de austeridade impostas pela oposição; culpará o ministro Joaquim Levy pelos transtornos causados aos eleitores; abrirá a porta do cofre e repetirá a orgia com dinheiro público que a reelegeu.
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