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12.4.15

VEM PRA RUA .....

Alerta Total


Posted: 11 Apr 2015 05:04 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Na cidade de Curitiba, no Paraná, o juiz Sérgio Moro e a Força Tarefa do Ministério Público e demais órgãos combatem efetivamente a corrupção. Ontem, na cidade do Panamá, o presidente dos EUA, Barack Obama, deve ter morrido de rir ao ouvir a Presidenta Terceirizada do Brasil, Dilma Rousseff, na mesa de debates da Cúpula das Américas, pregar que "é importante que os governos combatam à corrupção e garantam que o dinheiro público chegue onde deve chegar". Ela poderia começar fazendo isso pelo dela, se, por acaso, realmente governasse o Brasil...

Dilma deve ter matado o Obama de tanto chorar, com seu papo falso moralista de faxineira de araque, quando declarou: "Eu concordo com o presidente Obama que, tanto a nossa capacidade de prestar contas mas também a capacidade de garantir transparência e efetiva destinação do dinheiro público para aquilo que ele foi destinado, ou seja, o combate sistemático a malfeitos e a processos de corrupção, garante também maior eficiência do sistema público em qualquer país". Será que a Dilma falou isso sob os efeitos dramáticos da troca forçada de Lula para "Lulia" como político que a mantém sob refém?

A tese de Dilma seria linda e perfeita não fosse ela a comandanta em chefa do Brasil da Impunidade, sob desgoverno da corrupção do crime institucionalizado pela classe política, contando com a omissão da maioria esmagadora de um judiciário que se omite, acovarda ou não funciona Direito (sem trocadilho infame). Trata-se da mesma Dilma que, por ter presidido o Conselho de Administração da Petrobras na época em que ocorreram os escândalos do Petrolão, tem seu nome arrolado no processo movido por investidores lesados na Corte de Justiça de Nova York...

Dilma fechará com Obama, neste fim de semana, a data da "visita de trabalho" que fará aos EUA em fins de junho ou no começo de julho. O Globo explica que a diferença entre visita de Estado e visita de trabalho é o protocolo: "Os Estados Unidos recebem apenas duas ou três visitas de Estado por ano. Nelas, o presidente convidado visita a sede dos três Poderes e participa de um jantar de gala. O último presidente brasileiro a fazer uma visita de Estado a Washington foi o tucano Fernando Henrique Cardoso. Como não havia possibilidade de Dilma fazer a visita de Estado ainda este ano, optou-se pela visita de trabalho".

Enquanto não fecha a data, Dilma e sua turma vão dando trabalho (e muito) para as autoridades judiciárias dos EUA por conta dos prejuízos bilionários no escândalo do Petrolão...
Os argolados


Será que o maçom André Vargas acabará convencido pelo clima da cadeia a aderir à "colaboração premiada", dedurando toda a companheirada?

Tirando o Pinto da Bolsa?

O juiz Rafael Takejima, da 10 Vara Civel Central de São Paulo, vai decidir, neste final de semana, se aceita ou não um pedido de Medida Cautelar Inominada Preparatória, com pedido de liminar, contra a BM&F Bovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros).

A Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários (ANA) ingressou sexta-feira à tarde na Justiça de São Paulo com o objetivo é impedir judicialmente que o Conselho da bolsa dê posse a Edemir Pinto, "até que o presidente da Bolsa preste contas ao mercado de informações relevantes sonegadas".

A ANA programa um ato público contra os dirigentes da Bolsa, na próxima segunda-feira, às 10 horas, na Praça Antônio Prado.

O Pedido

A Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários pede que a Assembleia Geral Extraordinária, marcada para o dia 13, às 11 horas da manhã, não aprove mudanças estatutárias que causarão prejuízos a acionistas.

Uma delas é a que alteraria os estatutos sociais (artigo 22, § 6º, “b”), para qualificar o conselheiro independente quanto este detiver o percentual de 7% - em vez dos 5% que valem atualmente.

Tomara que o juiz Rafael Takejima não seja triturado pela máquina de defesa e recursos da bolsa, que sempre age em alta velocidade, e já opera a pleno vapor para neutralizar a ação judicial dos investidores.

Releia a 2ª Edição de ontem: Ação Judicial de investidores quer impedir recondução de Edemir Pinto à Presidência da BM&F Bovespa

Confira também a 1ª Edição de ontem: Marketagem de Dilma e cotações milagrosas na bolsa chamam atenção na véspera do 12 de abril


Maldade Tucana


Gerador de desculpas do PT

Os gaiatos da área de informática criaram uma ferramenta digna das Organizações Tabajara.

Trata-se do sensacional "Gerador de desculpas do PT".

O mecanismo é simples: basta entrar no site e clicar na estrelinha do PT, para conseguir explicações mágicas para tantas cagadas cometidas pelos gênios do partido-seita.

Experimente o produto, "inteiramente di grátis", através do link:http://www.geradordedesculpasdopt.com.br/

Carta ao Terceiro Sargento Mikami

 Um texto para quem acredita nos valores militares e na força dos irmãos de armas. Clique em cima, amplie, leia e salva nos favoritos...

Direito e Justiça em Foco


Laércio Laurelli recebe a psicóloga Mônica Evelyn na Rede Gospel.

Amanhã vai ser maior


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Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.

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III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!


O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 11 de Abril de 2015.
Posted: 11 Apr 2015 04:59 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
(a esta altura Mantaiqueira)

Queira ou não queira, sem eira nem beira, em clima de fim de feira, vai indo a Anta toupeira.

Por causa de Pasadena, já está de quarentena e  por onde passa se esgueira, depois de tanta besteira.

De Quental o pessoal que  rima, diz que já perdeu a autoestima. De cara feia agora escoiceia pro laranja da Abreu Lima.

Tomou da SEC a secadura, que nega na maior caradura, de ter virado ré, se é que anta sem candura na pata tem bicho de pé.

Nem patativa nem patavina escreve nossa heroína,  dentro ou fora da latrina.

Tem medo da própria caneta, que alguém lha enfie no orifício, por prazer ou por dever de ofício.

Quer trocar o avião da antiga governança, por um belo Antonov (quem sabe Antanov?), mais robusto e mais moderno, pra ir pro meio do inferno.

Todos esperam sua renúncia, dona Anta de Mogúncia.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 11 Apr 2015 04:54 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão

Poucos anos atrás, a bolsa brasileira crescia e mostrava a crença em que seus patamares atingiriam facilmente mais de setenta mil pontos, um encanto no mercado globalizado e perante o investimento de fundos,além  de empresas estrangeiras,venture capital e private equity. Porém, esse sonho durou pouco e logo se transformou num pesadelo infindável.

Quando duas empresas, uma privada e outra pública, ambos grandes conglomerados se desviaram dos modelos de transparência e eticidade nas suas práticas, o mercado ruiu como um todo e os acionistas minoritários deram adeus aos negócios e muitos fundos seguiram a mesma marcha. A sinalização indica uma forte desregulação do mercado, no qual o controlador esmaga ao minoritário e os agentes encarregados da supervisão simplesmente fazem vista grossa ou impõem multas irrisórias, ao invés de impedir que voltem a compor conselho e diretoria de empresas as quais negociam seus papéis em mercado primário ou secundário.

Conseguiremos superar essa enorme barreira, uma verdadeira encruzilhada, já que o mercado norte americano poderá, a qualquer instante, retirar de circulação os papéis da ex maior estatal do Brasil - o que seria uma providência com drásticos efeitos para o País. Além disso, o arruinamento do minoritário sucede devido à política errática da fiscalização e supervisão, fruto da contaminação dos negócios societários empresariais.

Essa promiscuidade decorre da falta de governança corporativa, alteração do modelo de gestão e renovação dos corpos diretivos das entidades encarregadas e incumbidas de ditar as regras para o mercado. Enquanto isso não acontece a nossa bolsa, que no passado realizou um grande numero de IPOs, hoje nada mais faz do que contabilizar o prejuízo, e a fuga dos investidores desarrumou a casa completamente, já que várias empresas também pararam de pagar juros sobre o capital e dividendos.

Isso é bastante desalentador, já que as grandes empresas somente podem desenvolver e ampliar suas atividades, comprar, negociar, incorporar ou realizar fusões por meio do mercado efervescente e com o equilíbrio das autoridades administrativas. As barbaridades por aqui foram a tal ponto que os fundos, a SEC, e o departamento de justiça norte americanos processam a empresa, diretores, a auditoria, porque desconheciam, por completa, as subliminares formas de agir dentro do poder de controle.

Não temos, e aqui repousa uma grande falha, uma jurisprudência consistente sobre o mercado acionário, punições e sanções correspondentes aos danos, inclusive ações coletivas que imponham pagamentos à altura dos danos e prejuízos a um grupo indeterminado de investidores e minoritários.

Com essa desregulação emerge a desproteção do minoritário que se sente inseguro para tentar novamente acreditar em alguma empresa ou nas normas disciplinadas pelo agente regulador. Vivemos um momento delicado e de grandes expectativas, mas enquanto não houver uma mudança radical de mentalidade, de direção e de regras preventivas nada se fará para o retorno do minoritário e de grandes investidores.

A previsão de chegarmos a um quadro de meio milhão de minoritários derruiu por completo. Talvez não sejamos hoje cem mil espalhados pelo Brasil, além do forte índice de concentração de negócios em três a quatro macroempresas, o que não é salutar. A propalada desmutualização da bolsa, que veio acompanhada das operações eletrônicas, em nada fiz para ampliar a transparência e deu ares de governança corporativa.

A se prestigiar esse descalabro mercadológico com a mesma função diretiva, o mercado continuará apático. Considerada a pior bolsa de valores do mundo contemporâneo, e com a agudização da crise, sem ter como e aonde se socorrer, o único caminho que se afigura factível é da recuperação judicial, ou, se não viável a empresa, hospedaremos muitas falências.

Eis uma crise sistêmica capaz de se abater sobre o modelo ultrapassado e carcomido pela inócua atividade do agente fiscalizador.


Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris, Bolsista em Coimbra e Pesquisador na Alemanha, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Posted: 11 Apr 2015 04:53 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Salgado

Meu caro Senador Romário, bom dia!!! Fui surpreendido desagradavelmente pela retirada da sua assinatura da petição de CPI para apurar a gestão ruinosa nos Fundos de Pensão, apresentada pela Senadora Ana Amélia e pelo Senador Aloyzio Nunes. Mais surpresa me causou a justificativa apresentada nas redes sociais – atendimento ao pedido do seu partido, sinal que V.Excia preza a opinião pública.

V.Excia é um líder nato, portanto, depender de proposta de partido, em detrimento do cidadão desamparado, é mesmo surpreendente. Acompanho desde sempre seus diversos enfrentamentos contra os vários poderosos que lhe foram postos no caminho por uma Força Maior e novamente tomei conhecimento da excepcional oportunidade que a vida lhe deu: o recebimento em seus braços da Ivy.

Meus olhos, pois sou muito emotivo, brilharam, ao ler recente artigo em que V.Excia a aponta como uma mudança de rumo na sua vida (sinal que o Criador, sabia da sua capacidade) e consequência direta, da sua visão enquanto legislador na busca de leis que amparem tanto esses cidadãos especiais quanto outras situações que prejudiquem a sociedade.

Antes de finalizar, deixa eu me apresentar como pessoa. Sou aposentado assistido da Petros, quase septuagenário. Também sou um estudioso da vida eterna e nesta minha idade cada vez mais se aclara, fruto de cabeçadas e mais cabeçadas que me doeram e aos meus (por pura teimosia da minha parte), que essa eternidade é recheada de oportunidades dadas pelo Criador. Só agora começo a entender algumas delas, às demais, esperneei e gritei.

Meu caro Senador, a vida é somente oportunidade, nada dela se leva a não ser sua obra, é ela que lhe será cobrada pela sua consciência e será a sua consciência o seu juiz. E olha Senador, é um juiz poderoso porquê justo somente.

Após a retirada da sua assinatura, quando V. Excia chegou em casa para relaxar e recebeu nos seus braços o sorriso encantador da sua Ivy, percebeu no olhar inocente dela, além do amor por V.Excia. que ela ainda assim lhe perdoou por não ter lembrado que dentre os milhares de aposentados assistidos, há centenas deles, com dependentes especiais? Ela está protegida pelo seu desvelo e pela sua condição um pouco mais folgada mas e os demais especiais ligados aos participantes assistidos como ficarão se nossas fundações quebrarem?

Diferentemente de V.Excia. esses participantes assistidos são todos idosos, trabalharam, contribuíram e ainda contribuem para suas fundações para poderem, nesta fase da vida, terem também uma vida digna e àqueles que ainda tiveram a sorte de terem recebido sob sua tutela espíritos especiais mais ainda. Imaginou como cada um hoje se sente ao perceber que, sem ter qualquer responsabilidade na gestão das nossas fundações estão sendo chamados e obrigados a pagar a conta?

Que tal rever sua posição e procurar o Senador e a Senadora que estão se propondo a reativar o pedido de assinatura novamente? Melhor ainda, porque não procurar seus companheiros de partido e lhes explicar que somos milhares de assistidos, idosos, com gastos elevados em remédios para nós próprios e para nossos dependentes, centenas deles, certamente pessoas tão especiais para eles quanto o é a Ivy para V.Excia.?


Sérgio Salgado, Aposentado da Petrobras, foi suplente do Conselho Fiscal do fundo Petros, gestão 2007/2011.
Posted: 11 Apr 2015 04:51 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

Após um belo espetáculo no Congresso Nacional, onde cinco ratinhos conheceram e gostaram do espaço físico e dos fatores abióticos que condicionam um ecossistema ideal, seguido de oito horas de depoimento à CPI da Petrobras, o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) disse que conhece Alberto Youssef.

Chegou até a ir ao escritório dele, mas não o encontrou, Suponho eu que, nesse dia, os dois esqueceram o celular em casa. Quando perguntado para que foi ao escritório de Youssef ele não se lembra. Se Vaccari tivesse me perguntado, eu teria refrescado sua memória.

Dando continuidade ao espetáculo circense, integrantes da  CPI quiseram saber se o desmemoriado conhecia Renato Duque. Ele lembrou e disse que o conheceu em um evento social, acredito eu, que na casa de Jeane Mary Corner, lembram dela? A cafetina da época do mensalão, que recebia o Dr. Palocci?

Pois é, esses ambientes são pródigos em sedimentar grandes e infinitas amizades e foi exatamente o que aconteceu. Daí para a frente,  Vaccari e Duque cultivaram uma grande amizade, que poderia até ser comparada, segundo um famoso jornalista brasileiro, à ocorrida no filme Casablanca entre o capitão Louis Renalt (Claude Rains), o chefe de polícia corrupto do filme Casablanca, e Rick Blaine (Humphrey Bogart), dono do Rick’s Bar. 

A verdade é que esse crápula já vem de outros carnavais; deixou um rastro de podridão em sua passagem pelo BANCOP e está respondendo a processo. É desse tipo de gente que o PT precisa; veja que, apesar de todas as acusações, João Vaccari Neto continua tesoureiro do partido do governo. 

Uma falta de vergonha, de moral e de ética que se consolida a cada dia. Hoje, vemos em foto de primeira página do  jornal O Estado de São Paulo o Vice-Presidente da Republica abraçando um chefe de quadrilha.

Uma foto bastante significativa sob a qual lemos : "Temer, que esteve com Lula, vai ter poder para nomear". Nossos dirigentes não passam de uma MEGAQUDRILHA.

Capacidade esgotada

A Polícia Federal (PF) continua recolhendo lixo em todo o país.

Os depósitos já estão abarrotados. O que fazer?

Não seria melhor incinerar?


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
Posted: 11 Apr 2015 04:50 AM PDT
Eduardo Paes seria o candidato de Lula e Cabral para 2018?

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maria Lucia Victor Barbosa

Observando o que acontece com o PT fica-se a pensar na possibilidade desse partido não ter construído sozinho suas estratégias para alcançar o poder e lá permanecer. Afinal, parece não haver mentes brilhantes na grei petista.

Tampouco Lula da Silva é um gênio do jogo político ou um estadista como exageram alguns. Sem dúvida, foi escolhido pela cúpula petista e algo acima por sua retórica verborrágica que faz dele um enganador bem-sucedido. Além disso, Lula se ajustou hipoteticamente à ideologia marxista como uma espécie de proletário. Ajudou sua origem simples e o fato de ter passado rapidamente pelas lides metalúrgicas. Construiu-se, então, a imagem do homem comum tão bem aceita pela massa por transmitir aquela agradável sensação de identidade: ele é um de nós que chegou lá.

Habilmente a propaganda consumou o culto da personalidade que ampliou o poder de enganação do “pobre operário”, contra o qual toda crítica foi tomada como preconceito e heresia. Lula da Silva consagrou o detestável politicamente correto que inibiu os que poderiam arranhar seu santo nome.
Com medo de sua popularidade qualquer oposição, partidária ou institucional, calou-se diante de seus desmandos, de suas gafes, de seu linguajar chulo e insultante à língua portuguesa. E essa aceitação incondicional, mais a propaganda de fazer inveja a Goebells deram aos “mandarins” petistas e a Lula da Silva a força que parecia os tornar invioláveis.

No entanto, se Lula foi hábil como orador de porta de fábrica, perito como politiqueiro, nunca administrou o país. Seu negocio foi jogar futebol, comer churrasco e fazer viagens dignas de um emir. Em suma, Lula é um falsário e uma fraude construída não só pelo PT, mas por uma organização internacional, o Foro de São Paulo, fundado por Lula, Fidel Castro e outros do figurino esquerdista. O objetivo do Foro é promover a integração da América Latina e formar a Pátria Grande Comunista através de partidos, entidades de classe, ONGs, movimentos sociais.

Na quarta tentativa o PT chegou ao poder mais alto da República. Não foi preciso dar um tiro sequer. Lula vestiu Prada, mudou o discurso, deslumbrou a hoje achincalhada classe média composta por intelectuais, estudantes, professores, artistas, religiosos, profissionais liberais, jornalistas, funcionários públicos, que fizeram de sua ideologia uma religião, do PT uma seita e sentiram-se guerreiros imortais da luta de classes. Lula prometeu tirar os pobres da pobreza. Aos ricos garantiu mais lucros.

Ao tomar posse a nova classe dirigente deu continuidade a politica macroeconômica do governo anterior, antes criticado de modo estridente, inclusive, aos berros de fora FHC. Não foi dado calote no FMI nem se rompeu com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, utilizou-se a política econômica antes xingada de entreguista e neoliberal.

Por outro lado, avançou a centralização do PT que dominou o Legislativo, o Judiciário e significativa parcela dos meios de comunicação. Na mesma linha intervencionista e autoritária houve várias tentativas de censurar a imprensa, como as Comissões de Redação, a criação da ANCINAV (Agência Nacional de Cinema e Áudio Visual) e a instituição do CFJ (Conselho Federal de Jornalismo). Agora o governo petista fala em regulação da mídia e Rousseff apontou a necessidade de punir os “crimes” cometidos na Internet.

Mas se o Foro de São Paulo é comunista, como poderia dar certo se esse sistema fracassou em todo mundo? Quer melhor exemplo de fracasso econômico e social do que o da Venezuela, Bolívia, Argentina? Quanto a Lula da Silva, se surfou por 12 anos na demagogia encontrou o fim de todo malandro: foi engolido por sua esperteza. Isso se deu quando ele elegeu o “poste” Rousseff. Nos quatro anos em que continuou como presidente de fato, ele e sua criatura que não consegue juntar uma frase com outra, detonaram a economia Brasileira, enquanto a corrupção desenfreada atingia seu auge com o escândalo do petrolão.

O PT tenta resistir, fala em hegemonia do partido, propõe tirar verbas da imprensa não domesticada, proclama-se inocente. Entretanto, não há governo que resista quando a economia vai mal. Em pânico, os dirigentes petistas percebem que até Lula da Silva não é mais o mesmo. Rousseff, a incompetente, totalmente desacreditada é descartável e já foi substituída por seu vice Michel Temer (PMDB), mas sem Lula o PT acaba, pois quem poderá substituí-lo em 2018? Mercadante? Haddad? Marco Aurélio Garcia? Rui Falcão? Impossível.

Então, quem sabe se por inspiração do Foro de São Paulo, Lula da Silva já sonha com a criação de uma Frente Ampla, que esconderia o PT desmoralizado e englobaria partidos de esquerda, ONGs, ditos movimentos sociais, enfim, tudo que compõe a tranqueira esquerdista do Brasil. Os candidatos não sairiam pelo PT, mas da Frente Ampla do Atraso. Uma ideia engenhosa. Resta saber se vai dar certo.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com.br -mlucia@sercomtel.com.br
Posted: 11 Apr 2015 05:16 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Márcio Accioly

Quando era primeiro vice-presidente da Câmara, o então deputado federal André Vargas (PT-PR), afrontou o presidente do STF – Joaquim Barbosa, levantando o punho e fazendo o que se convencionou chamar de “saudação socialista” (seja lá o que diabo aquilo representa), mostrando ser adepto da doutrina comunista. Agora, com a prisão de sua ex-excelência, cassado pelo plenário da Casa, o que sabemos mesmo é que André Vargas é suspeito de ser ladrão.

O deputado está, agora, alojado numa cela da Polícia Federal, no Paraná, pronto para ser interrogado, a fim de contar o que sabe a respeito da ladroeira na Petrobras. Fazer um papelão daqueles, comprometendo a instituição e agindo como moleque (além de ladrão, moleque), foi verdadeira decepção! Mas quem está muito preocupada com a prisão do comunista vigarista é a senadora Gleisi Hoffmann (ela e o marido, Paulo Bernardo, os dois do PT), pois se Vargas falar o caldo pode entornar.

O país não tem alternativa. Falta gente qualificada para assumir os postos, pessoas que ajam honestamente, que trabalhem na defesa dos interesses coletivos e não fazendo carreira política visando unicamente os interesses pessoais. Por falta de alternativa é que uma pessoa como o ex-jogador Romário tem ascensão meteórica. Eleito deputado federal em 2010, sua excelência, que com muita dificuldade junta o “a” com o “o”, já é senador num piscar de olhos.

Pois bem: agora, o senador Romário, com mais seis pares, retirou sua assinatura da CPI dos Fundos de Pensão aquela que iria apurar uma das maiores roubalheiras já acontecidas na gestão petista, se é que podemos dizer quais são as maiores numa administração onde o roubo é a característica principal.

Sua excelência, juntamente com seis outros senadores, explicou em nota que desistiu da investigação “para concentrar forças e energias no bom e eficiente funcionamento das CPIs do HSBC, da Operação Zelotes e do Extermínio de Jovens”. Se continuar nesse ritmo (não duvidem), Romário irá terminar prefeito do Rio de Janeiro, governador do Estado e, quem sabe, presidente da República. Carência intelectual e ausência vocabular não lhe faltam! Ele é muito, muito esperto.

Num país onde a Constituição Federal é desrespeitada todos os dias, somos governados por nulidades que passam a maior parte do tempo cuidando... da Constituição. Mas na quarta-feira (09), o STF, em caráter liminar, decidiu que a pensão vitalícia para ex-governadores estaduais é inconstitucional. Pelo menos isso.

Falta analisar o mérito da questão. É um volume de recursos inadmissível! O sujeito administra mal um Estado, envolve-se em tudo que é falcatrua (boa parte) e, no final, fica recebendo uma pensão que sangra os cofres públicos até a morte dele e da viúva, quando é o caso. Para que se tenha ideia, no Rio Grande do Sul existem oito pensões mensais que são pagas, totalizando número que irá chegar a quase quatro milhões e 500 mil reais no final deste ano.

Até uma ex-companheira de Leonel Brizola está pendurada nas tetas do Estado gaúcho. Tarso Genro, grande socialista e mentiroso petista é outro que recebe R$ 30.471,11 mensais, por ter dirigido pessimamente aquela unidade federativa. No Brasil, existe essa história de “carreira política”. O sujeito não consegue fazer outra coisa na vida, compra um mandato e estará tranquilo enquanto enganar a todos.


As manifestações de rua programadas para este domingo (12) terão grande impacto junto à quadrilha petista que desgoverna o Brasil, caso consiga reunir número tão significativo de pessoas quanto da última vez. Essa quadrilha de bandidos, chefiada por Dilma, Lularápio e Zé Dirceu tem de ser desalojada se é que se desejam mudanças.

Márcio Accioly é Jornalista.
Posted: 11 Apr 2015 04:46 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Roberto Gotaç

Nos últimos discursos da Presidente Dilma, constata-se  uma oratória temperada por apelos de exortação, nitidamente orientada pelos marqueteiros oficiais, na qual é ressaltada a disposição inabalável dela, pessoalmente, salvar a Petrobrás, e reafirmada a convicção que o pior a esse respeito já teria passado. 

Seria oportuno acrescentar que não há um único brasileiro que não deseje a sobrevivência honrosa de sua principal estatal e que não aguarde com esperança reaver o orgulho que ela já inspirou no seio da sociedade. 

Ou seja, no caso presente, todos torcem pelo "quanto melhor, melhor", ao contrário do que o PT, encastelado no Planalto e seguindo sua vocação de procurar culpados, venha a propalar, dizendo-se prejudicado pelos apologistas do "quanto pior melhor". 

Não se trata, portanto, de um desiderato somente do governo, veiculado por Dilma, mas de um anseio a ser perseguido por toda a população. 

O que não se pode deixar de considerar, porém, é a possibilidade de que a Presidente, apostando no axioma publicitário de que uma afirmativa sempre repetida,  mesmo que não seja verdadeira, acabe por transformar-se em fato indiscutível, consiga virar o jogo e passe a vender uma imagem de que seu governo foi vítima de um enorme esquema de corrupção, quando, na verdade, ela e seu partido é que foram, ao longo dos últimos 12 anos e 100 dias, os responsáveis pelo estado  periclitante da economia moribunda, pedindo socorro, sem crescimento e com inflação alta, e pela montagem e coordenação da imensa rede de favorecimentos e propinas que arruinou a Petrobrás. 
É mais do que nunca necessário que os brasileiros, ao mesmo tempo que devem esforçar-se para recuperar sua principal estatal, não percam de vista a ação dos verdadeiros causadores de sua derrocada e não se deixem enganar por falsas exortações, chocadas nos escritórios dos marqueteiros chapa branca. 

Será que já não basta o estelionato eleitoral cujas consequências estão amargando? 


Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Posted: 11 Apr 2015 04:45 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva

COMENTANDO EM NEGRITO A ORDEM DO DIA “19 DE ABRIL”
Extrato adaptado para os dias atuais do publicado no “ALERTA TOTAL” no dia 22 de abril de 2014

Nesse 19 de Abril o Exército celebra, trabalhando, seu aniversário de criação, cujo nascimento se deu no longínquo 1648 nos Montes Guararapes. Havia, naquela época, um território ameaçado pelo invasor; havia um sentimento de corresponsabilidade com a jovem Nação; e havia a grande vontade de um povo de se autodeterminar.

_ Nesse   mesmo 19 de abril de 2014, o EB amargava seu aniversário, subempregado para variar como gendarmeria em ação eminentemente policialesca. Que se diga, nesta época atual ameaçado também, só que agora pelo inimigo interno. Um crime organizado, de tal poder, que o obriga a liberar zonas submetidas ao seu domínio dentro do próprio território nacional. A noção das coisas está tão fora de foco que a ocupação da Favela da Maré, no subúrbio do Rio de Janeiro (território nacional portanto) teve até hasteamento da Bandeira da Pátria, assim como no Monte Castelo da Itália. Há que se considerar, de igual modo, que o sentimento de corresponsabilidade, também agora com a nação madura, deva persistir de forma vigilante, atuando sem cessar de forma a não se deixar ultrapassar pelos acontecimentos. Vive-se hoje um perigo bem maior do que em 1964, com uma esquerda bem mais organizada no poder, de militância bem mais numerosa, com grande massa popular comprometida por demagógicos programas assistenciais.

Enfrentamos e vencemos. Fomos gestados, portanto, em um ambiente de lutas e de sacrifícios de um povo valente, traduzido pelo sentimento de patriotismo – unindo raças e credos – que se incorporou definitivamente ao caráter da nossa gente.

_  Hoje só se pode ter certeza quanto ao enfrentamento, que vai se dar mais dia menos dia, sendo só uma questão de tempo. Quanto a vencer,  pelo tempo perdido, a vitória custará muito mais sangue do que em 1964. Já o ambiente de lutas, este ganhou força. Agora, porém, de caráter intestino e em contexto de fatores desagregadores de primeira grandeza aviltados por patriotismo absolutamente fragilizado, haja vista: o sentimento racial na sociedade potencializado por sistema de cotas generalizado;  o separatismo crescente e descontrolado de índios, hoje organizados em “nações” no interior do território nacional; os numerosos cantões de quilombolas que, a cada dia, vão logrando foros de verdadeiras “zonas liberadas” nos estados da federação; um MST agressivo em situação de expectativa, que aguarda ansioso pela engrazamento de todos estes fatores para mergulhar o País em uma guerra revolucionária.

Assim, já se vão 366 anos de dedicação à Pátria, movidos pelo sentimento de servir. A história do Exército confunde-se com a história do Brasil. A história do Brasil confunde-se com a história do Exército. Podemos afirmar que a formação da nacionalidade brasileira tem a impressão digital da nossa Força. Estivemos presentes na manutenção da unidade nacional; na demarcação definitiva de nossas fronteiras; na independência da Colônia; no fim da escravidão; na proclamação da República; na preservação da integridade do território brasileiro; no esforço pela preservação da paz mundial; na proteção da nossa gente, vitimada por desastres naturais; na pacificação de áreas conturbadas e no desenvolvimento nacional.

_ Nenhuma alusão, nem à “Intentona Comunista de 1935” nem à “Revolução de 1964”. Vergonha de que? Afinal de contas o Brasil é a democracia que é hoje graças ao posicionamento patriótico que o Exército sempre tomou nas situações extremas que a nação perpassou em sua história. O País foi assediado pelo perigo vermelho nestes episódios, que ornam de honra e glória a Força Terrestre, e eles foram extirpados do passado do grande leão verde oliva! E a dignidade? E o respeito com quem foi assassinado na cama de campanha no quartel da Praia Vermelha? E o reconhecimento a quem combateu a luta suja dos anos 60/70? Também pudera, nosso Exército foi mais do que achincalhado pela mídia em geral, durante todo o mês de março/2014 , sem que ninguém, de dever e direito, ousasse levantar a voz em defesa da Instituição. Apenas alguns da chamada (quanta injustiça) “reserva raivosa” o fizeram. Mas estes indisciplinados são uns loucos. Imaginem que alguns deles tiveram até a ousadia de se reunir, fora dos quartéis é claro, para a comemoração do “jubileu” da Revolução de 1964!  Isto é um acinte imperdoável! MEU COMANDANTE, O EXÉRCITO E  NAÇÃO ASPIRAM POR UMA "ORDEM DO DIA" QUE APADRINHE, DE PÚBLICO, O ATO QUE DESAGRAVOU NOSSA FORÇA TERRESTRE NO ÚLTIMO ANIVERSÁRIO DO "MOVIMENTO DE 31 DE MARÇO"  E QUE  FOI ASSUMIDO, DE FORMA IRRETOCÁVEL, PELO COMANDO DO CMS! 

Mas, mesmo com esse passado histórico e participando intensamente, no presente, das inúmeras demandas da sociedade a quem serve, o Exército mantém os olhos postos no amanhã – haja vista que o passar do tempo não prepara o futuro. O futuro precisa ser construído com planejamento criterioso e trabalho duro. E é o que temos feito.

_  Não compreendida a assertiva: “_haja vista que o passar do tempo não prepara o futuro. O futuro precisa ser construído com planejamento criterioso e trabalho duro.” Salvo melhor juízo, se “o futuro precisa ser construído com planejamento criterioso e trabalho duro”, isto (construção com planejamento criterioso e trabalho duro) fatalmente vai demandar tempo, justamente aquele interregno necessário de preparação do futuro. Francamente, não entendido, precisaria cotejar.

Sabe-se que apenas deleitar-se com as conquistas do passado é o caminho mais curto para o desastre futuro. A arrogância é o rastilho da queda. Por isso, preservando o imutável – símbolos, valores, história e tradições –, com elevado e sólido índice de confiança da sociedade, seguimos evoluindo, mudando, transformando para acompanhar o crescimento do Brasil, que nos cabe defender.

_  Há controvérsias. Há quem diga que esquece-las também é trair. Para muitos, que não se duvide, o rastilho da queda se acende quando brio passa a ser taxado como arrogância e quando o mesmo brio se perde, a ponto de comprometer a obediência devida. MEU COMANDANTE, O EXMO SR  GENERAL MOURÃO COLOCOU TODOS OS PONTOS NOS "IS"  QUE FALTAVAM COM RELAÇÃO A ASSERTIVA ACIMA. POR ISSO BRADAMOS: _"ATENÇÃO! OFICIAL-GENERAL PRESENTE!

Não perdemos tempo e energia decantando glórias do passado. Quando as recordações superam os sonhos, o fim está próximo. Sabe-se que as organizações que vivem a olhar sobre seus próprios ombros não se dão conta do trem que avança no sentido contrário. No palco da vida a cortina ergue-se todos os dias.

_ Meu comandante, pelos seus soldados, apague estas blasfêmias! O fim se aproximamesmo  é quando se é obrigado a passar o tempo amargando as humilhações do presente, quando as previsões dos cenários sufocam os sonhos. Muitos dizem, também, que “o pior cego é aquele eu não quer ver”, pois, no momento, uma locomotiva carregada de pressões dominantes avança no sentido contrário do porvir da nacionalidade e ninguém consegue olhar, sobre seus próprios ombros, para aquilatar que estas são bem mais ameaçadoras do que as de 50 (cinquenta) anos atrás.

MEU COMANDANTE, NÃO DEIXE PASSAR O SEU MOMENTO! APROVEITE E CANTE EM PROSA E VERSO NOSSO PASSADO DE GLÓRIAS PORQUE (PARODIANDO A CANÇÃO DO 1º RI-REGIMENTO SAMPAIO) "A  FAMA DO EXÉRCITO BRASILEIRO SE PERDE DISTANTE, NO SILÊNCIO DOS TEMPOS PASSADOS, ONDE VÊ-SE ERGUER-SE, GIGANTE, A MEMÓRIA DE BRAVOS SOLDADOS!" NUNCA ME ESQUECI. VOSSA EXCELÊNCIA ME PERDOE A DIVAGAÇÃO, MAS, MEU VELHO CANTAVA ESTA MARCHA DE GUERRA PARA MIM QUANDO ERA GURI... 

No palco da vida a cortina ergue-se todos os dias. Nesse contexto, se inclui o profundo processo de transformação pelo qual vem passando nosso Exército para capacitar a Força a enfrentar e vencer os desafios da Era do Conhecimento. São projetos estratégicos robustos, novos materiais, nova doutrina, capacitação em defesa cibernética, busca de poder dissuasório – tudo em andamento.

_Tudo em andamento com passo de tartaruga, suportando constantes cortes no orçamento. Um apetite por blindados desmesurado, injustificável face às hipóteses remotíssimas de conflito com nações do cone sul; uma poupança temerária no que concerne a dotar os batalhões de infantaria de selva (BIS) com meios anfíbios modernos (orgânicos-da própria unidade, sem precisar tomar emprestado em outras) e que sejam suficientes para o transporte de todo o efetivo de um BIS em operações fluviais. Quando se pensa, então, que temos 5 (cinco) brigadas de infantaria de selva, cada uma com 3 (três) ou 4 (quatro) batalhões, estas necessidades se agravam ainda mais!  

Em síntese, estamos receptivos às mudanças, incorporando novos processos, valorizando a ousadia, a criatividade, o questionamento e a coragem – tudo com foco na missão da Força e no futuro do Brasil – prontos para enfrentar o amanhã, assim que ele se tornar hoje.

_ “Prontos para enfrentar o amanhã, assim que ele se tornar hoje”. Ufanismo e ufanismo, nada mais do que ufanismo. Hoje (que não é mais ontem), nosso Exército cumpre, com restrições, missões de garantia da lei e da ordem (GLO) e algumas de paz, de natureza externa. A defesa da Pátria, sua missão constitucional principal, tem condições de cumprir com êxito desde que não entrem no conflito, do lado do inimigo, os “grandes predadores militares”. Para que se tenha uma ideia, são em torno de 26 brigadas (módulo básico de combate) de naturezas diversas, cada uma com efetivo aproximado de cinco mil combatentes: 2 blindadas (veículos encouraçados sobre lagarta), 4 mecanizadas (veículos encouraçados sobre rodas), 10 motorizadas (organização obsoleta, devem se transformar em mecanizadas), 5 de selva, uma paraquedista, 2 leves (uma é aeromóvel), uma de aviação (helicópteros) e uma de forças especiais. Quem imaginar, 130.000 (26X5000) combatentes podem até parecer muito. Entretanto, e quanto à eficiência/eficácia dos sistemas operacionais destas grandes unidades? Estes estão em condições de operar? Consta que nem o EB nem o próprio País dispõem de recursos para equipá-las e mantê-las em operações de defesa externa contra os “grandes predadores militares”! MEU COMANDANTE, COM TODO O RESPEITO,  MUITO UFANISMO COM POUCO LASTRO SE QUEIMA NUM LAPSO DE SEGUNDO! MEU COMANDANTE, POR DEUS ENTENDA, NÃO QUEREMOS QUE SE DEIXE ENGANAR E NÃO QUEREMOS SER ENGANADOS !

Soldados do Exército Brasileiro, a missão está posta! E a hora é esta. O desafio é ostensivo. Mãos à obra, unidos e coesos como sempre estivemos. E, trabalhando, celebremos com justificado orgulho mais um aniversário do nosso Exército – Instituição Nacional, regular e permanente, com maturidade estratégica e senso de legado. Gente patriótica, comprometida com o futuro do Brasil, sempre que precisarem, “chamem o Exército”! 19 de abril, Dia do Exército! Há 366 anos - Sempre pelo Brasil!

_ União e coesão. Está aí um binômio que precisa ser muito bem analisado, particularmente na atual conjuntura.  Há quem diga que, antes do desencadeamento do movimento de 1964, a Força padecia com a infiltração particularmente no ciclo dos graduados, com ênfase nos subtenentes e sargentos. Mas, e hoje, quantos dentre os graduados, e mesmo oficiais, votaram em lula e Dilma nas últimas eleições? É previsível até que alguns tenham se arrependido, todavia, nem todos. Dentre estes que não se arrependeram, quantos estão filiados como militantes do PT? Diga-se de passagem que nesta situação (militantes filiados), neste partido, o total aproximado é de 600.000. Neste universo, por que razão não existiriam alguns militares? Que não nos enganemos, estes não vão se prejudicar queimando seu filme antes da hora H.  Quanto à reserva se posicionar ombro a ombro com ativa em uma situação urgente e emergencial, quem duvidar disto não está regulando bem... Vamos lutar juntos até a morte!

Brasília, DF, 19 de abril de 2014.

General de Exército Enzo Martins Peri é Comandante do Exército 
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Sugestão  para ORDEM DO DIA de desagravo

Naquela oportunidade (ano de 2014), a chamada (quanta/que injustiça!) “Reserva Raivosa”, sugeriu a leitura abaixo em que adendos, em negrito, transmudam o texto anterior,  aproveitado na parte sem negrito.
19 DE ABRIL, DIA DO EXÉRCITO, ORDEM DO DIA

Nesse 19 de Abril o Exército celebra, trabalhando, o dia em que, esquecendo da “casa grande”, das aldeias e senzalas, brasileiros irmanados, transformando pedra em balas, em longínquo 1648 nos Montes Guararapes, deram origem à Força Terrestre, combatendo em território ocupado pelo invasor. Predominava então, naqueles tempos passados, um sentimento de corresponsabilidade por todos, sem distinção de cotas raciais, com a jovem Nação. Este fato, como era de se se esperar, despertou a grande vontade de um povo se autodeterminar.

Enfrentamos e vencemos naquela fase embrionária de nossa história. Fomos gestados, portanto, em um ambiente de lutas e de sacrifícios, que hoje, mais do que nunca, está a assombrar novamente o mesmo povo valente, mas de identidade nacional já esmaecida pelo apartheid de raças e credos ideológicos, que vem se incorporando definitivamente ao caráter da nossa gente.

Assim, já se vão 366 anos de dedicação à Pátria, movidos pelo sentimento de servir. A história do Exército confunde-se com a história do Brasil. A história do Brasil confunde-se com a história do Exército. Podemos afirmar que a formação da nacionalidade brasileira tem a impressão digital da nossa Força. Estivemos presentes: na manutenção da unidade nacional; na demarcação definitiva de nossas fronteiras; na independência da Colônia; no fim da escravidão; na proclamação da República; na preservação da integridade do território brasileiro; no esforço de guerra contra o nazifacismo; na luta contra a implantação do comunismo; na preservação da paz mundial; na proteção da nossa gente, vitimada por desastres naturais; na pacificação de áreas conturbadas, no desenvolvimento nacional e, por isso mesmo, não podemos falhar na prevenção e neutralização das ameaças de uma “quinta-coluna” que hoje, agora, está a conspirar e pondo por terra toda uma obra de edificação de mais de três séculos.
Mas, mesmo com esse passado histórico e participando intensamente no presente das inúmeras demandas da sociedade a quem serve, o Exército vem sendo vilipendiado sem dó por uma mídia patrulhada, dominada mesmo (por que não dizê-lo?), haja visto o “revanchismo” selvagem que incita e faz remoer o tempo ruim, retardando o futuro. Um futuro que precisa ser construído com planejamento criterioso, trabalho duro mas, sobretudo, com as feridas cicatrizadas.  O que temos feito, porém, sem nenhum retorno pelos que perderam a luta fratricida dos anos 60/70.

Soldados! Não podemos esquecer, olvidar as conquistas do passado, na medida em que “esquecer também é trair”, o que seria como enxovalhar sem volta o caminho mais curto para o futuro. Não podemos ser arrogantes mas, também, não vamos abdicar do brio, o que acabaria por nos tombar de forma irreversível.  Somente assim, preservando o imutável – símbolos, valores, história e tradições –, com elevado e sólido índice de confiança da sociedade, se poderá seguirevoluindo, mudando, transformando, para acompanhar o crescimento do Brasil que nos cabe defender.

No palco da vida a cortina se ergue todos os dias. Nesse contexto, está a nos inquietar o passo de tartaruga do tão necessário e profundo processo de transformação pelo qual deveria estar passando nosso Exército, para capacitar a Força a enfrentar e vencer os desafios da Era do Conhecimento. Projetos estratégicos robustos, para ontem, estão ainda no papel, comprometidos por constantes cortes no orçamento (só o deste ano -2014- da ordem de R$ 3,67 bilhões só no Ministério da Defesa). Os materiais novos são de visual aparente (viaturas, equipamento individual, fuzil novo para algumas unidades e boia no rancho) sem oferecer nenhum efeito dissuasório. Uma nova doutrina que não dispõe de recursos/meios necessários para sua efetiva implementação (particularmente no pertinente ao “sistema de defesa antiacesso”), tudo na base da marcha seguida da contramarcha.

Em síntese, mesmo receptivos às mudanças, _ incorporar novos processos, valorizando a ousadia, a criatividade, o questionamento e a coragem – tudo com foco na missão da Força e no futuro do Brasil –tem sido uma briga de foice face a uma governança e politicalha absolutamente míopes em assuntos de nível estratégico, o que inviabiliza a tão necessária prontidão para enfrentar o amanhã, assim que ele se tornar hoje.
Soldados do Exército Brasileiro, a missão é complexa! Sua hora é incerta. O desafio é ostensivo mas também é subliminar. Mãos à obra, unidos e coesoscom "aqueles" que sempre estiveram conosco. E, trabalhando, celebremos com justificado orgulho mais um aniversário do nosso Exército – Instituição Nacional, regular e permanente, com maturidade estratégica e senso de legado. Gente patriótica, comprometida com o futuro do Brasil, sempre que precisarem, “chamem o Exército”.

Santa Maria/RS, 19 de abril de 2014

Reserva Raivosa (quanta/que injustiça!)
Posted: 11 Apr 2015 04:42 AM PDT

“O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público” (Carlos Marighela)

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I.S. Azambuja

A intervenção militar no processo político brasileiro, impedindo a revolução comunista em 1964, aconteceu de forma incruenta, contra todas as expectativas. O chamado “esquema militar” de João Goulart e as “forças populares” imaginadas em toda parte, aguerridas e prontas para se oporem à “direita golpista”, eram pura fantasia. Assim, a hipótese de guerra civil considerada pelos líderes políticos e chefes militares, surpreendentemente não se concretizou.
As esquerdas populistas e marxistas, passados os primeiros momentos de perplexidade, caíram em real desapontamento vendo ruir tão facilmente um projeto que era promissor e que aparentemente marchava tão bem para o êxito.
A autocrítica que se seguiu foi amarga e marcada de recíprocas acusações e recriminações no seio das esquerdas. Os comunistas ortodoxos do Partido Comunista Brasileiro acusavam os marxistas de outras tendências e principalmente a esquerda populista de terem exacerbado a agitação a ponto de assustar a sociedade “burguesa” e de provocar as Forças Armadas, dando pretexto à intervenção político militar de 31 de março de 1964. 
A esquerda revolucionária pró-violência armada, por sua vez, culpava o PCB pelo imobilismo e pela sua “via pacífica”, inócua e desastrada.
Apesar de tudo, o Partidão, fiel às diretrizes de Moscou, permaneceu na mesma linha estratégica “
etapista” de tomada de poder. A opção por esta postura não foi tranqüila, pois a dissidência interna daqueles que preferiam a violência armada acabou com várias expulsões do partido. Daí nasceu a organização terrorista Ala Marighela, algum tempo depois denominada Ação Libertadora Nacional (ALN) sob a liderança de Carlos Marighela.
A esquerda populista buscou caminhos próprios asilando-se no Uruguai com seus líderes Leonel Brizola e João Goulart. Imediatamente Brizola começou a articular a reação contra o regime militar. Já em novembro de 1964, tentou ações de sabotagem contra quartéis (OperaçãoPintassilgo). Em 1965, uma coluna revolucionária entrou no Rio Grande do Sul sob o comando do ex-coronel Jefferson Cardim de Alencar Osório acabando no choque com um destacamento do Exército, já no Paraná, onde ocorreu a morte do 3º Sargento Carlos Argemiro Camargo. A primeira de um militar.
Em 1966, Brizola buscou contato com Cuba, enviando o ex-sindicalista Aluisio Palhano a Havana conseguindo ajuda em dinheiro e treinamento de guerrilheiros. O plano era criar três focos de guerrilha, mas no fim só foi tentada a implantação de uma área na Serra do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo. O projeto foi um fracasso; em abril de 1967, cercados pela Polícia Militar dos dois Estados, todos os guerrilheiros foram presos sem um só tiro.
O objetivo de Leonel Brizola era derrubar o governo de Castelo Branco não propriamente para estabelecer a democracia no país, mas para realizar o seu próprio projeto de tomada do poder.
Enquanto o PCB se estruturava para retomar a “via pacífica”, a esquerda revolucionária, dele discordante, fazia a opção pela luta armada. O modelo disponível, vitorioso e oportuno era a Revolução Cubana. Por isto, todos os marxistas-leninistas aderiram à idéia do foco guerrilheiro, com exceção do Partido Comunista do Brasil (PC do B) que ficou com o modelo stalinista-maoísta da Revolução Chinesa. Entrementes, na Academia Militar de Pequim cerca de 40 brasileiros desse Partido e da Ação Popular receberam treinamento nas táticas da luta armada.
Em janeiro de 1966 – ano da entrada de Che Guevara na Bolívia – foi convocada pelo Partido Comunista Cubano e realizada em Havana uma conferência que reuniu representantes de todos os partidos de esquerda da América Latina, a “Conferência Tricontinental”, na qual o então deputado Salvador Allende, representante do Partido Socialista Chileno, apresentou  proposta de criação da OLAS-Organização Latino-Americana de Solidariedade. Uma espécie de Komintern para América Latina. No ano seguinte, 1967, foi realizada em Cuba a “I Conferência da OLAS” e Carlos Marighela, ainda membro da direção do PCB, partiu para Havana para participar da mesma como delegado de si mesmo e do grupo armado que já estava sendo arquitetado. Nesta época já se encontravam em Cuba sete militantes, enviados por Marighela, recebendo treinamento militar.
O foquismo foi a solução de ocasião, mas resultaria na pulverização da esquerda revolucionária em dezenas de organizações e siglas. Com novos conceitos e açodamento, as organizações ditas “militaristas” assumiram o projeto revolucionário interrompido abruptamente pela contra-revolução de 1964. Entretanto, por falta de estrutura, de recursos e de efetivo apoio externo, esses grupos nunca chegariam a implantar o foco guerrilheiro e não passariam do terrorismo urbano. Já em 1966, conduziram os primeiros atos terroristas, principalmente “expropriações” de bancos. A polícia, a princípio, achou que eram assaltos praticados por bandidos comuns.
Os primeiros atentados à bomba foram praticados no Recife em 1966 e, a 25 de junho desse ano, ocorreu uma grande explosão no saguão do Aeroporto Guararapes da cidade, matando duas pessoas e ferindo outras quinze, algumas gravemente e mutiladas. O atentado tinha por alvo o General Costa e Silva então candidato à Presidência da República. Nunca se soube muito claramente quem havia planejado e realizado tal ação criminosa. Anos depois, esse atentado foi atribuído ao então militante da Ação Popular Raimundo Gonçalves de Figueiredo (“Raimundinho”), que o teria realizado por conta própria, sem conhecimento prévio da direção da AP (Jacob Gorender, livro “Combate nas Trevas”, 1988)
Depois disto, outros atentados com uso de artefatos explosivos foram praticados em Santos e Curitiba. Em 1967, ocorreram novas ações à bomba no Rio de Janeiro e São Paulo. Nesta cidade, contra o Consulado americano, com dois feridos. Um deles, o estudante Orlando Lovecchio Filho, de 22 anos, que perdeu uma das pernas . Neste mesmo ano (27 de setembro de 1967) foi assassinado em Presidente Epitácio o fazendeiro Zé Dico, primeira ação terrorista da ALN (Edmur Péricles de Camargo foi o autor). Em dezembro foi morto o bancário Osíris Mota Marcondes num assalto a banco em São Paulo.
Em 1968 o terrorismo começou a crescer em volume, audácia e violência, mas ainda a polícia não tinha noção clara do movimento revolucionário em curso. No início do ano ocorreram seis atentados à bomba em São Paulo, contra organizações militares, consulado, jornal e bolsa de valores. Três casos então se destacaram pela violência. 
No dia 26 de junho, um carro-bomba foi lançado contra o portão do quartel-general do II Exército em São Paulo. A potência da explosão matou instantaneamente o jovem soldado Mário Kozel Filho, e feriu seis outros seus colegas. A ação foi executada pelas organizações Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e Ação Libertadora Nacional (ALN), num total de nove militantes. Desses, estão vivos, anistiados e recompensados financeiramente: Wilson Egídio Fava, José Araújo da Nóbrega (ex-sargento do Exército, anistiado), Oswaldo Antonio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares Lira e Silva (ex-sargento do Exército, anistiado), Pedro Lobo de Oliveira (membro da Polícia Militar de São Paulo, anistiado, reincluído, reformado e promovido) e Diógenes José Carvalho de Oliveira.
Em 1º de julho foi morto a tiros o major do Exército Alemão Edward Ernest Tito Von Westernhasen, que cursava a Escola de Comando e Estado-Maior no Rio de Janeiro. Confundido com o capitão boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, foi friamente assassinado por um grupo de três terroristas do Comando de Libertação Nacional (COLINA): João Lucas Alves, Severino Viana Colon e Amilcar Bayard – hoje professor universitário na Bahia -. A família de Severino Colon veio a ser indenizada (150 mil reais) por decisão da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos. É importante salientar que quando desse atentado o ex-Sgt Aer João Lucas Alves morava em um aparelho, em Belo Horizonte, onde também se escondia a então militante Dilma Roussef.
No dia 12 de outubro de 1968, militantes da organização terrorista VPR assassinaram a tiros o capitão norte-americano Charles Rodney Chandler que estava no Brasil como bolsista e estudante em São Paulo. Foi friamente morto na frente de sua mulher e filho de nove anos. Acusado de ser agente da CIA, havia sido condenado à morte por um “tribunal revolucionário” integrado por Onofre Pinto, João Carlos Kfouri Quartim de Moraes e Ladislas Dowbor – hoje professor universitário em São Paulo -. Mais tarde, os terroristas alegaram que a execução foi um “justiçamento” na data de um ano da morte de Che Guevara, na Bolívia. Participaram do assassinato Marco Antônio Braz de Carvalho, Pedro Lobo de Oliveira, Diógenes José Carvalho de Oliveira e Dulce de Souza Maia. Os três últimos haviam participado também do atentado contra o QG do II Exército.
Coincidentemente com a eclosão do terrorismo, o movimento estudantil começou a se radicalizar em torno de temas ligados à educação, mas na verdade como enfrentamento ao governo. Politizados e ideologicamente conduzidos, os estudantes foram levados a sucessivas greves e manifestações de rua em quase todas as grandes cidades do país. Em 1968 se desencadeou o enfretamento generalizado, aliás coincidente com igual efervescência estudantil na Europa e nos Estados Unidos. 
Dentre os inúmeros episódios de choques com a polícia, desordem e vandalismo, dois podem ser destacados. No dia 21 de junho, uma passeata no centro do Rio de Janeiro, que passou a ser conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, se transformou em brutal conflito com a polícia resultando em dez mortes e centenas de feridos. Logo depois, a 26 de junho, realizou-se no Rio de Janeiro a “Marcha dos Cem Mil” com a participação de sacerdotes, intelectuais e artistas ao lado dos estudantes.
Estavam por trás do movimento estudantil, as organizações comunistas, algumas já envolvidas com o terrorismo. Destacavam-se a Ação Popular (AP), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), a Ala Marighela (futura ALN) e Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).
A crescente radicalização dos “grupos militaristas” e do movimento estudantil e sindicalista não era simplesmente contestação ao regime militar. Tornara-se evidente que um movimento revolucionário estava em curso. Nesse clima de tensão, eis que um infeliz e provocador discurso do Deputado Federal, de oposição, Marcio Moreira Alves, viria a criar uma insignificante crise, mas que seria a gota d´água que desencadearia a reação do governo.

Em conseqüência, em 13 de dezembro de 1968, foi promulgado o Ato Institucional nº 5 cuja razão fundamental constava em seu próprio preâmbulo. O agravamento  dos episódios terroristas e a perturbação da ordem interna mostravam uma evolução que poderia chegar à guerra revolucionária com apoio de fontes externas do movimento comunista internacional.
O agravamento das ações do terrorismo que ocorreria a  partir de 1969, mostraria que as razões alegadas no preâmbulo do AI-5 eram procedentes.
Repassando os atos de violência praticados em oito anos de terrorismo (1966 a 1974), pode-se bem medir a sua brutalidade: assaltos, atentados ao patrimônio, explosões, roubos, rapto de diplomatas, seqüestro de aviões comerciais, com ameaça à vida de passageiros e tripulantes.
O mais trágico, as perdas de vidas humanas: frios assassinatos, “justiçamentos” cruéis de adversários  e de próprios companheiros, a morte de mais de uma centena de agentes da lei e outro tanto dos próprios terroristas, “morrendo sem razão”. A isto tudo, somando-se as vítimas inocentes, pessoas comuns alheias ao confronto, feridas, mutiladas e mortas na mira errante dos insensatos. Realmente, foram “anos de chumbo” que o terrorismo impôs à sociedade brasileira.
A alegada derrubada da “ditadura militar” e restauração da democracia nunca foram objetivos reais dos comunistas e demais esquerdistas. Mas sim a implantação, pura e simplesmente, da ditadura do proletariado, do socialismo real que, necessariamente, teria que passar pela derrubada do regime de 1964 ou de qualquer outro regime então vigente.“(...) Nosso principal inimigo é o imperialismo norte-americano (...). Dada a natureza desta luta, nosso objetivo é a transformação radical da estrutura de classes da sociedade brasileira” (Carlos Marighela, o primeiro líder da ALN).
“Luta revolucionária no campo e na cidade”. (...) “Com a derrubada da ditadura militar, instalar-se-ia um governo democrático popular”. (Esboço revolucionário de luta armada do Grupamento Comunista de São Paulo, pré-ALN – citado por Luiz Mir em A Revolução Impossível).
Com ou sem o Ato Institucional, a luta contra a “ditadura militar” seria sempre a razão alegada para a violência armada, enquanto o regime vigente continuasse a ser obstáculo para a realização do Projeto Revolucionário. O grande desserviço que a guerra revolucionária, desencadeada insensatamente, prestou ao Brasil, foi o de ter retardado a redemocratização do país.

Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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