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25.8.15

RENÚNCIA ou IMPEACHMENT

O interesse do País é maior que o da Dilma.


A presidente Dilma Rousseff está a demonstrar cansaço físico e mental defendendo a sua permanência no poder. Nem mesmo as pesadas maquiagens não conseguem mais esconder as olheiras de noites não dormidas. Custo a acreditar na sua sanidade mental, tal são as palavras pronunciadas em suas poucas aparições. Pode ser que a olheira seja decorrente da sua desaprovação pela população pelos 76% do contingente pesquisados, que consideram o seu governo ruim e péssimo.

Hoje, faz 61 anos do suicídio de Getúlio Vargas. A presidente Dilma também enfrenta um grande desgaste político com apenas 7,7% de aprovação da população e um movimento  das ruas pedindo o seu afastamento, tanto faz pela "renúncia" ou "impeachment". Getúlio Vargas é exemplo para a Dilma, mas também, uma sombra para ela, na atual situação. Getúlio suicidou-se para deixar nome na história do Brasil. Não, não a quer o mesmo destino para Dilma, por piedade.


Coincidência ou não, amanhã, dia 25 de agosto, foi o dia em que o presidente Jânio Quadros pediu a renúncia do seu cargo, segundo ele, por falta de apoio político. O ex-presidente Jânio Quadros foi uma personagem polêmica. No exercício do seu mandato, condecorou o "Che Gevara", um argentino cubano, uma liderança muito importante na "revolução cubana" do Fidel Castro. A semelhança entre Dilma e Jânio Quadros está no amor pelo Fidel Castro.


A presidente Dilma Rousseff guarda muita semelhança com os ex-presidentes referenciados. Dilma tem personalidade forte, como tinham os dois. Dilma é arrogante, como foram os dois. Dilma considera o cargo do Presidente da República como se fosse um cargo "legítimo" seu, como assim consideravam os dois. Dilma se acha dono do poder, como achavam os dois. Dilma quer enfrentar e subverter as instituições da República, como quiseram os dois. Dilma quer os demais poderes, o Judiciário e o Legislativo à serviço dos seus interesses privados, como quiseram subverter os dois. 

Que nestes dois dias que o Brasil quer esquecer, os tristes episódios, a presidente Dilma Rousseff faça reavaliação do seu comportamento doentio pelo poder. Que a Dilma faça escolha entre a "renúncia" ou "impeachment". Um dois temas pautará a agenda política deste segundo semestre, querendo ou não a Dilma. Quanto mais insistência em permanecer no poder, sem governabilidade, faz-nos crer que Dilma tem "culpa no cartório".

Não, não quero para Dilma, o mesmo destino do Getúlio. Que a presidente Dilma, tenha grandeza de espírito e renuncie ao mandado do presidente. O povo não a quer mais no poder. Somente 7,7% da população acham o seu governo entre ótimo e bom. 

A renúncia será menos traumática para Dilma e para população. No entanto, em não optando pela renúncia, estarei brigando aqui pelo impeachment como saída para crise política que se instalou no País. O interesse do País é maior que o interesse pessoal da Dilma Rousseff.


Ossami Sakamori

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