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5.7.15

LULA E DILMA

Posted: 05 Jul 2015 06:51 AM PDT

As notícias da Operação Lava Jato se tornaram rotina no cotidiano do povo brasileiro. Desde primeiro semestre do ano passado, assistimos noticiários sobre o andamento da maior ladroagem que o País viu na história brasileira.  São dezenas de empresários e operadores da lavagem de dinheiro que já foram denunciados pelo Ministério Público Federal em decorrência da investigação promovido pela Policia Federal. Atrás um homem singelo, juiz da 13ª vara da Justiça Federal de Curitiba. Nome dele, Sérgio Fernando Moro ou simplesmente Sérgio Moro.

Para o meu orgulho, ele é nascido em Maringá, formado em Universidade Estadual de Maringá, em 1975. Tornou-se juiz federal em 1996. O seu currículo, vou deixar de reproduzir, porque não saberia informar com exatidão. O seu currículo dispensa apresentações. 

O juiz Sérgio Moro esteve à frente de investigação do Escândalo Banestado, envolvendo figuras notórias como o presidente do Banco Central Gustavo Franco, no governo FHC. Por meio de contas denominado CC5, o extinto Banestado, facilitou a evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais, entre 1996 a 2002, na ordem de R$ 150 bilhões. O doleiro Alberto Yousseff fora condenado pelo juiz Sérgio Moro, como operador da lavagem de dinheiro, mas recebera benefício da delação premiada naquele processo. 

O juiz Sérgio Moro, com a experiência acumulada na Operação Banestado, resolveu fatiar as denúncias da Operação Lava Jato, para que o processo pudesse correr celeremente. Assim, atualmente, a operação está na fase 15, cada fase com processo correndo em paralelo. Outra medida tomada pelo juiz Sérgio Moro, foi separar os procedimentos contra os políticos com foro privilegiado, para estar sob suas mãos apenas os processos que é de sua competência. Acertou no procedimento sobre medida tomada.  Assim, os processos correm celeremente, com algumas decisões de primeira instância já tomadas.

Outro procedimento que o juiz Sérgio Moro optou em seguir, foi a instalação do processo da Operação Lava Jato, na sequência de menor importância para maior importância. Na área de empreiteiros, deixou o peixe graúdo para os últimos, como foi demonstrado pela prisão dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez no final. O cerco vai fechando para os verdadeiros beneficiários da ladroagem na Petrobras, o ex-presidente da República Lula da Silva e atual presidente Dilma Rousseff. 

Contra a atual presidente, o juiz Sérgio Moro, não tem competência para julgar, uma vez que tem foro privilegiado. No entanto, Sérgio Moro, está pacientemente montando provas suficientes que incriminar a Campanha da Dilma em 2010 e 2014, para que o STF ou o mesmo Congresso Nacional tome atitude que convier. A expectativa da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró, está sendo aguardada com muita ansiedade pelo Palácio do Planalto, porque na gestão da Dilma Rousseff na presidência do Conselho de Administração e Lula da Silva com presidente da República que ocorreu a compra da refinaria Pasadena, que deu prejuízo para Petrobras em US$ 796 milhões, segundo TCU.

A delação premiada do Nestor Ceveró está sendo aguardada com muita ansiedade e nervosismo, pois que envolvem ao mesmo tempo Dilma Rousseff, Lula da Silva e Renan Calheiros, segundo a imprensa. A imprensa já noticia o aspecto da governabilidade do País, num eventual impeachment da Dilma. Do mês de agosto não passa!

Pelo histórico do comportamento do PT diante de situação de crise, como já vivido no episódio da morte não explicada do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel não seria de estranhar atitudes extremos contra juiz Sérgio Moro. Esta matéria é ao mesmo tempo um histórico da Operação Lava Jato, massobretudo um desagravo à figura do juiz Sérgio Moro.

O povo terá que acordar para o fato de que o Brasil está sendo governado pela facção criminosa.

Ossami Sakamori



Posted: 05 Jul 2015 03:00 AM PDT


Segundo Anfavea - Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, neste semestre, o pior desde 2007, a indústria automobilística brasileira vendeu 1,318 milhão de veículos novos, correspondente a 20,6% a menos em comparação ao de 2014. O mês de junho também registrou a queda de 19,4% em relação ao ano anterior, acompanhando tendência para esse semestre.

Na outra ponta a taxa de desemprego subiu no primeiro trimestre deste ano para 8%, segundo IBGE. O índice faz parte do da Pnad - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. A mesma pequisa aponta o número de pessoas ocupadas estimadas em 92,2 milhões, número 0,7% maior do que o ano anterior, devido ao novo contingente de trabalhadores que disputam o número de vagas, em função do crescimento populacional. Segundo o índice, cerca de 8 milhões de trabalhadores estão desempregados no País.


Não há indicadores que apontem a molhara do quadro de economia no neste semestre, pelo contrário, indicam tendência de recrudescimento da tendência da retração da economia. Não há economia que resista à inflação próxima de 9% ao ano somados à taxa de juros do Tesouro Nacional beirando nos 14% ao ano. É um quadro clássico de economia que denominamos de "estagflação".

Os ajustes fiscais e as medidas de correção na economia, não estão dando resultados esperados, tamanha a distorção criada pelo equívoco da política econômica praticada pelo governo do PT, pós crise financeira mundial de 2008. O equívoco da política econômica é admitida pelo próprio governo Dilma, denominado de "medidas anti-cíclicas". Na minha opinião, as novas medidas não darão resultados, por estar insistindo nos mesmos equívocos do primeiro mandato da Dilma.

O agronegócio vai sobrevivendo, mas os setores industriais amargam prejuízos enormes, em função do equívoco da política econômica. O setor industrial que respondia por 26% do PIB, quando governo do PT se instalou no poder, hoje responde por apenas 12% do PIB. Brasil regrediu aos tempos de fornecedor de commodities do mundo. Brasil retrocedeu. Brasil regrediu. Enquanto países emergentes como a China e Índia crescem a uma espantosa taxa de 7% do PIB. É de dar inveja para o Brasil, que vai amargando PIB negativo.

Estamos a viver grave crise social nos próximos meses, em função da alta taxa de desemprego e inflação em alta. Com a política econômica equivocada, só mesmo o setor bancário vai ganhar. O setor bancário ganha tanto dinheiro que nunca dantes viu, na história recente do País. Esta distorção decorre em função da obediência cega da fórmula clássica do FMI - Fundo Monetário Internacional, defendido pelos articulistas econômicos de renomes e pelos formuladores da política econômica que vai de esquerda à direita.


É urgente a mudança da política econômica que dê prioridade ao setor produtivo em detrimento ao setor bancário. Brasil tem que retomar a sua dignidade, rompendo com velhas dogmas do FMI e adotando fórmulas que atenda aos reais interesses do País. Brasil precisa de desenvolvimento sustentável do crescimento. O governo Dilma pratica política econômica que atende os setores já privilegiados da sociedade. É chegado a hora de tomar atitudes.

O governo Dilma, do mês de agosto, não pode passar!

Ossami Sakamori


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