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19.2.16

os LUSÍADAS






Por professora Ana Paula de Araújo.

"Os lusíadas" de Camões é mais que uma obra literária, pode-se dizer que é uma obra de arte, tal foi o emprenho do autor em mantê-la com esta regularidade formal. Considerado o maior poema épico da língua portuguesa, foi publicada em 1572, com apoio do Rei Dom Sebastião. 

O poema conta a história sobre perigosas viagens marítimas e a descoberta de novas terras, povos e culturas, exaltando o homem navegador, aventureiro, cavalheiro e amante, é destemido e bravo, e enfrenta mares desconhecidos em busca dos seus objetivos. 

Como foi típico do Renascimento, o poema não poderia deixar a característica antropocentrista de exaltação do homem e de suas faculdades mentais, psicológicas. Em plena expansão marítima de Portugal e de toda a Europa o sentimento conquistador e e heroico era completamente oportuno para ser incutido na literatura da época.

Além de narrar o caminho para a descoberta das índias, a epopeia fala sobre as grandes navegações, o império português no Oriente, os reis e heróis de Portugal, dentre outros fatos que o tornaram um poema histórico, enciclopédico. Em paralelo, desenvolve-se também uma história mitológica, envolvendo lutas entre os deuses do Olimpo: Vênus e Marte, Baco e Netuno.

Em "Os Lusíadas" podemos encontrar ideais renascentistas, imperialistas e nacionalistas, cristãos e pagãos, épicos e líricos, ufanistas e críticos, clássicos e barrocos. Com esta quantidade de contrapontos que se cruzam, Camões foi reconhecido como grande literato, elaborando uma obra com uma linguagem muito rica.

O texto acima foi reproduzido na forma como foi exposta pela professora Ana Paula Araújo, disponível no Google. 

 

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